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Homicio duplamente qualificado

Doméstica é denunciada por morte de estudante após aborto clandestino

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, na quinta-feira, Lucilene do Nascimento Lourença, acusada de fazer abortos ilegais

9 Dez 2017 - 08h14Por Extra

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, na quinta-feira, Lucilene do Nascimento Lourença, acusada de fazer abortos ilegais e de ter causado a morte da estudante Glaice Kelly Sobral, de 20 anos, após um procedimento.

 

Glaice Kelly Sobral do NascimentoGlaice Kelly Sobral do Nascimento Foto: Reprodução

 

Glaice morreu no dia 28 de julho, dois dias após ser submetida ao procedimento, vítima de um grave quadro infeccioso. Segundo as investigações, Lucilene Lourenço era empregada doméstica e não possuía nenhum tipo de qualificação profissional, instrumentos curúrgicos ou local adequado para qualquer intervenção. Ela responderá por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e emprego de meio cruel, e crime de aborto com consentimento da gestante.

Lucilene Nascimento Lourenço, empregada doméstica que realizava abortosLucilene Nascimento Lourenço, empregada doméstica que realizava abortos Foto: Reprodução

 

Os procedimentos eram realizados na própria residência de Lucilene. Ainda de acordo com a denúncia, a empregada doméstica cobrava R$1.200 por aborto e chegava a realizar mais de um procedimento por dia.

Casa onde eram realizados os abortos pela empregada domésticaCasa onde eram realizados os abortos pela empregada doméstica Foto: Reprodução/Google Street View

 

O MPRJ também requereu a decretação da prisão preventiva de Lucilene, já que solta, conforme ressaltou a 35ª DP (Campo Grande), “ela voltaria a realizar procedimentos abortivos, colocando mais vítimas em risco, tendo em vista que agia com total irresponsabilidade e descaso”.

A denúncia destaca a naturalidade com que a empregada doméstica recebeu a informação de que Glaice estaria indo para o hospital, afirmando que outra menina que teria se submetido ao procedimento também precisou ser hospitalizada. Para a Promotoria de Justiça, o tom de normalidade demonstrava que ela continuava a realizar os abortos, sem se preocupar com o risco de morte ao qual submetia as mulheres.

A denúncia aponta, ainda, que a acusada ordenou a destruição de provas durante a investigação, ao determinar que uma testemunha conhecida dela destruísse o chip do telefone pelo qual se comunicavam e dissesse à Polícia que não se conheciam.

Vítima estava grávida de cinco meses quando fez aborto

Policiais civis prenderam Lucilene em outubro deste ano. Ela foi encontrada em casa por agentes da 35°DP (Campo Grande). Segundo as investigações, a vítima Glaice Kelly Sobral estava grávida de aproximadamente cinco meses quando foi submetida ao procedimento.

De acordo com depoimentos de testemunhas, Glaice foi atendida na casa de Lucilene. O procedimento ocorreu em 27 de julho deste ano. Um dia depois, no entanto, a jovem não resistiu. Segundo as investigações, Lucilene não tem nenhuma formação técnica.

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