Os flertes entre o PT e o deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT) com vistas à 2008 não passaram despercebidos por Nelson Trad Filho e pelo governador André Puccinelli (ambos do PMDB). O prefeito da Capital afirmou que pretende deixar as discussões sobre sua sucessão para o fim do ano, porém, alertou que não irá admitir que tais negociações atinjam o andamento da administração municipal. Puccinelli, por sua vez, foi enfático. “SE o PDT for com o PT, seja com candidatura própria ou não, é ferro neles”. As declarações foram dadas durante evento do Fundo de Apoio à Comunidade, neste sábado (7 de julho).
O pedetista negocia com o PT a composição de uma coligação para as eleições de 2008, para a qual Nogueira Filho já se colocou como nome para disputar a prefeitura da Capital. Neste sábado, o deputado federal participou do encontro municipal petista, em Campo Grande, sinalizando para recomposição da aliança construída em 1996 – quando Zeca do PT perdeu a disputa da prefeitura para André Puccinelli – e reeditada nos anos de 1998 e 2002 – quando o mesmo Zeca foi eleito e reeleito governador.
Puccinelli afirmou que espera “juízo” do PDT para as próximas eleições – o que significa a manutenção da coligação que, em 2006, elevou o ex-prefeito campo-grandense ao governo, e ressaltou sua frase de efeito. “Mas se ele não tiver, é ferro nele”.
Trad Filho, por sua vez, afirmou que seu enfoque atual é voltado para a administração campo-grandense, prometendo se manifestar a respeito de composições para o próximo ano “no momento certo”. O atual prefeito é candidato natural à reeleição, e aproveitou o ensejo para provocar, afirmando que “quem debate isso agora é porque não pensa em Campo Grande, e procura olhar para o seu próprio umbigo”.
O prefeito também ponderou sobre a polêmica com o PDT, que atribulou as relações com o deputado federal. Nogueira Filho afirmou, há alguns dias, que seu partido não deveria se contentar com “carguinhos” no município, em detrimento do projeto político. Dias depois, diante da repercussão dada à declaração, o deputado federal informou que o partido poderia não ter candidatura própria no próximo ano.
“Quanto a essa questão, eu já coloquei os pingos nos ‘is’. Não vou segurar partido, quem sou eu para fazer isso? Quem quiser se habilitar que o faça, mas eu não vou admitir que isso prejudique a administração”, alertou o prefeito. Mesmo se propondo a postergar o debate político, Trad Filho ainda deu outro recado: não irá aceitar que futuros adversários recolham bônus de sua gestão.
“Não é justo usufruir da administração e se aventurar contra a própria administração. Isso vale para todos os partidos: quem quiser ter candidatura, que saia”, disparou o prefeito. Ele afirmou, também, que o secretário Jorge Martins (vereador licenciado) e o vereador Djalma Blans já teriam assumido compromisso de deixar o PDT “se o PDT tomar esse caminho”. Os dois não foram localizados pelo Campo Grande News para comentar a declaração de Trad Filho.
O prefeito aproveitou, ainda, para reconhecer o mérito de outros aliados. Ao comentar sobre especulações de que o PPS poderia indicar seu candidato a vice-prefeito, Trad Filho informou que a agremiação “é um orgulho para minha administração, e se credenciou para poder aspirar qualquer cargo, inclusive lançando candidatura”.
O pedetista negocia com o PT a composição de uma coligação para as eleições de 2008, para a qual Nogueira Filho já se colocou como nome para disputar a prefeitura da Capital. Neste sábado, o deputado federal participou do encontro municipal petista, em Campo Grande, sinalizando para recomposição da aliança construída em 1996 – quando Zeca do PT perdeu a disputa da prefeitura para André Puccinelli – e reeditada nos anos de 1998 e 2002 – quando o mesmo Zeca foi eleito e reeleito governador.
Puccinelli afirmou que espera “juízo” do PDT para as próximas eleições – o que significa a manutenção da coligação que, em 2006, elevou o ex-prefeito campo-grandense ao governo, e ressaltou sua frase de efeito. “Mas se ele não tiver, é ferro nele”.
Trad Filho, por sua vez, afirmou que seu enfoque atual é voltado para a administração campo-grandense, prometendo se manifestar a respeito de composições para o próximo ano “no momento certo”. O atual prefeito é candidato natural à reeleição, e aproveitou o ensejo para provocar, afirmando que “quem debate isso agora é porque não pensa em Campo Grande, e procura olhar para o seu próprio umbigo”.
O prefeito também ponderou sobre a polêmica com o PDT, que atribulou as relações com o deputado federal. Nogueira Filho afirmou, há alguns dias, que seu partido não deveria se contentar com “carguinhos” no município, em detrimento do projeto político. Dias depois, diante da repercussão dada à declaração, o deputado federal informou que o partido poderia não ter candidatura própria no próximo ano.
“Quanto a essa questão, eu já coloquei os pingos nos ‘is’. Não vou segurar partido, quem sou eu para fazer isso? Quem quiser se habilitar que o faça, mas eu não vou admitir que isso prejudique a administração”, alertou o prefeito. Mesmo se propondo a postergar o debate político, Trad Filho ainda deu outro recado: não irá aceitar que futuros adversários recolham bônus de sua gestão.
“Não é justo usufruir da administração e se aventurar contra a própria administração. Isso vale para todos os partidos: quem quiser ter candidatura, que saia”, disparou o prefeito. Ele afirmou, também, que o secretário Jorge Martins (vereador licenciado) e o vereador Djalma Blans já teriam assumido compromisso de deixar o PDT “se o PDT tomar esse caminho”. Os dois não foram localizados pelo Campo Grande News para comentar a declaração de Trad Filho.
O prefeito aproveitou, ainda, para reconhecer o mérito de outros aliados. Ao comentar sobre especulações de que o PPS poderia indicar seu candidato a vice-prefeito, Trad Filho informou que a agremiação “é um orgulho para minha administração, e se credenciou para poder aspirar qualquer cargo, inclusive lançando candidatura”.
Campo Grande News
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