A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, comércio e uso de todos os lotes do medicamento Expan 6% (Hidroxietilamido), fabricado pela empresa Claris Lifesciences Limited, da Índia. A suspensão vale para todo o país.
A medida foi tomada depois que a Agência recebeu do Hospital Nove de Julho, de São Paulo (SP), outras 28 notificações de reações adversas possivelmente relacionadas ao uso do medicamento. A Agência já havia suspendido, em 12/12, o lote 2346016 do medicamento, após receber a primeira notificação de reação adversa.
Exames realizados pelo laboratório do próprio hospital indicavam suspeita de contaminação microbiológica. A suspeita levou a Secretaria Estadual de Saúde a fazer uma inspeção no hospital, onde foram recolhidas amostras do medicamento. As amostras foram enviadas ao laboratório Adolfo Lutz, cujos laudos deverão comprovar se houve ou não contaminação do conteúdo.
A vigilância sanitária municipal inspecionou a Claris Produtos Farmacêuticos do Brasil Ltda., empresa que distribui o medicamento no país. A distribuidora também foi notificada pela Anvisa e deve apresentar seus relatórios de controle de qualidade.
A empresa informou que, diante das primeiras suspeitas relativas ao lote 2346016, notificou o fabricante e orientou os hospitais usuários a manterem o produto em quarentena até a conclusão dos exames. Segundo a empresa, as únicas reclamações recebidas por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) vieram do Hospital Nove de Julho.
O Expan é um expansor usado em pacientes que apresentam hipovolemia (situação em que o volume de sangue em circulação fica muito baixo), decorrente de intervenções cirúrgicas ou traumatológicas, infecções e queimaduras. O medicamento é de uso restrito a hospitais.
TV Morena
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