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Brasil

Apoio a Chinaglia racha PSDB na Câmara dos deputados

12 Jan 2007 - 08h22
A decisão do PSDB de apoiar a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara foi contestada por membros da bancada e já na próxima terça-feira, um grupo de dissidentes tucanos se reúne para tentar reverter a posição de apoio ao petista.

O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) divulgou nota na qual critica a postura do líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), e propõe antecipar as eleições que vão escolher o novo líder do partido.

4.01.2007/Folha Imagem
Aldo e Chinaglia em almoço do PT
Aldo e Chinaglia em almoço do PT
"A bancada federal do PSDB não decidiu ainda qual candidato à presidência da Câmara apoiará. O anúncio feito pelo líder do PSDB na Câmara, de que o partido apoiará Arlindo Chinaglia, não reflete a decisão final de todos os deputados federais eleitos. Não houve consulta a todos os deputados que justifique um comunicado oficial", diz o deputado na nota.

O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) contesta a forma como o partido escolheu o nome de Chinaglia. Na opinião de Fruet, o melhor seria reunir a bancada, em vez de consultas telefônicas conduzidas pelo líder. "Na bancada, haveria o debate que forma o contraditório e muitas pessoas poderiam mudar de opinião", disse.

Fruet avalia, no entanto, que "é difícil reverter a decisão tomada hoje mesmo que ela vá para uma eleição na bancada" porque Jutahy ouviu grande parte da bancada tucana. "O PSDB se dividiu e isso não é bom para o partido. Temos que evitar que isso se repita", afirmou.

Sem unanimidade

Chinaglia está longe de ser uma unanimidade entre os tucanos. "Não o conheço bem, mas reconheço que ele nunca esteve em escândalos. O problema é escolhermos uma pessoa totalmente afastada dos problemas passados da Câmara e, para mim, o voto no Chinaglia representa colocar no poder o núcleo do mensalão", critica o deputado eleito Paulo Renato (SP). "Além disso, ele votou a favor do aumento de 91%".

Renato afirma que a consulta telefônica se limitou a questionar o deputado sobre o apoio ao critério da proporcionalidade (a maior bancada indica o presidente). "Não tem que questionar sobre isso. Está no regimento, é claro que eu apoio. A questão é outra", critica.

"Todos nós concordamos com o critério [da proporcionalidade], mas na medida em que o PMDB [a maior bancada] abriu mão [de apontar um nome do partido], nós não temos mais esse compromisso. Agora, a questão é política", afirma o deputado eleito José Anibal.

Segundo turno

Fruet é um dos que defendem uma candidatura alternativa às de Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Chinaglia para a presidência da Câmara. Segundo ele, mais do que nunca agora é importante um terceiro nome que garanta levar a disputa para o segundo turno.

"Se conseguirmos de 15% a 20% dos votos [no primeiro turno], provocamos o segundo turno caso sejam mantidas as candidaturas de Aldo, Chinaglia e um terceiro nome", afirmou.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), um dos articuladores da terceira via, manteve a escolha do terceiro nome para a próxima terça-feira --mesmo com a decisão do PSDB de apoiar Chinaglia. Jungmann acredita que o grupo dissidente tucano pode, inclusive, indicar um nome para presidir a Casa nos próximos dois anos.

"O PSDB está cometendo suicídio político e vai deixar 40 milhões de órfãos. Mas a terceira via vai existir. Há deputados do PSDB que continuam na terceira via e alguns se sentiram constrangidos por ter sido realizada consulta e não reunião", afirmou.

Terceira via

Os tucanos dissidentes mencionam duas possibilidades para a bancada: apoiar um nome alternativo --a chamada "Terceira Via"-- ou, já admitem alguns, conversar mais detidamente com Aldo Rebelo (PC do B-SP), candidato à reeleição.

O deputado eleito Paulo Renato afirma que não tem problemas em votar em um candidato petista, mas que deveria ser um parlamentar que ficou distante, em sua opinião, das crises políticas anteriores. "Não tem problema em ser um petista. O PT tem alguns ótimos nomes, como o Henrique Fontana [RS] ou o [José Eduardo] Cardozo [SP]", afirma.

Renato diz que, na reunião de terça-feira do grupo da Terceira Via, há "90% de chance" de que já seja indicado um nome alternativo a Aldo e Chinaglia. Ele considera seu colega de partido, Gustavo Fruet, como um candidato que se encaixa nos critérios de competitividade (ser de uma bancada numerosa), experiência (ser um deputado reeleito) e de compromisso com a reforma da Câmara.
 
 
 
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