O diretor-executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), Rodrigo Vilaça, avalia que o Brasil deveria ter atualmente 52 mil quilômetros de ferrovias para atender à demanda de transporte, sobretudo de minérios e de grãos.
A malha ferroviária no país atualmente é de 28,2 mil quilômetros. Os Estados Unidos têm 270 mil quilômetros de ferrovias, e a China, 90 mil.
Pelo ritmo atual de investimento em ferrovias, a ANTF calcula que em 2023 o país tenha 40 mil quilômetros de linhas.
De 1997 até 2010, foram R$ 24 bilhões de investimento das empresas, principalmente em infraestrutura e locomotivas. Em 2010, foram R$ 2,9 bilhões gastos pelas concessionárias. Para 2011, a estimativa de investimento é de R$ 3 bilhões.
Segundo Vilaça, o empresariado espera mais do governo em planejamento orçamentário, mudanças no licenciamento ambiental e na desapropriação de terrenos.
A movimentação de cargas pelas ferrovias cresceu 86% de 1997 a 2010. Em 2010, foram 471,1 milhões de toneladas úteis transportadas. A projeção para 2011 é de 530 milhões de toneladas.
Atualmente o país tem 3.130 locomotivas e 99.531 vagões. Até 2020, a projeção é que sejam adquiridos mais 2.000 locomotivas, 40 mil vagões e 1,5 milhão de toneladas de trilhos, importados principalmente do leste europeu e da Ásia.
Os principais problemas do setor hoje, segundo Vilaça, são 200 mil famílias que vivem nas faixas de domínio das ferrovias, 12,5 mil cruzamentos entre ferrovia e estradas (chamadas de passagens de nível), além das ferrovias que cortam áreas urbanas.
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