Segundo Hunt Stookey, mundo vai precisar que área plantada de soja aumente em 55 bilhões de hectares na próxima década.
A demanda por soja cresce sem parar, e o Brasil é o lugar mais econômico para garantir a produção. Foi essa a mensagem que deixaram os especialistas que participaram na quinta, dia 14, do lançamento da sexta edição do Circuito Aprosoja, em Cuibá (MT).
De acordo com o diretor da High Quest Partners/Soytech, Hunt Stookey, que participou de um painel sobre o mercado, o mundo vai precisar que a área plantada de soja aumente 55 bilhões de hectares na próxima década.
Projeções a parte, o lançamento do Circuito Aprosoja deu aos sojicultores uma visão geral sobre a cultura, com boas perspectivas para os próximos anos.
Temos que aproveitar a oportunidade de mercado. Há 10 anos, a China não comprava nada. Hoje, ela compra de soja o que representaria um Brasil inteiro.
Os embarques para a China atualmente representam 30% das exportações brasileiras de soja e 62% das vendas externas de Mato Grosso – disse o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira.
A situação da cultura especificamente em Mato Grosso também foi discutida no evento, que contou com a participação do governador do Estado, Sinval Barbosa.
De acordo com ele, o Estado tem capacidade de superar as metas estabelecidas antes do prazo.
De quatro anos para cá, avançamos bastante na infraestrutura. Além disso, a Ferrovia Centro-Oeste é um compromisso da presidente Dilma até 2014 – defendeu Barbosa.
O Mato Grosso não é um Estado problema, é um Estado solução. Os produtores de soja têm irregularidades ambientais.
E de uma hora para a outra, essas irregularidades passaram a ser chamadas de crimes ambientais. Nós não somos criminosos – afirmou o presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato).
O economista Paulo Rabello de Castro defende encurtar distâncias, sejam essas distâncias geográficas e culturais do Estado de Mato Grosso, sejam essa distância do Brasil em relação à China.
O Brasil tem como surpreender. As nossas margens de ineficiência são muito grandes. Isso significa que há como melhorar. Nós temos que industrializar a nossa agricultura. O mundo vai consumir esse alimento – disse.
O economista lembrou que o Brasil não possui tantas tecnologias como possui terras.
O que nós temos que saber é quanto de tecnologia estamos implantando. Aproveitemos esta bonança – finalizou Paulo Rabello de Castro.(noticiasdodia@cna.org.br)
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