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Brasil vai tolerar real mais forte por ora

2 Abr 2011 - 07h12Por Exame

O governo brasileiro vai tolerar o dólar abaixo de 1,65 real por ora e não planeja grandes medidas para evitar a valorização do real no curtíssimo prazo, disseram fontes do governo à Reuters.

 

A presidente Dilma Rousseff está preocupada com o recente fortalecimento do real, que atingiu o maior nível em 31 meses na quinta-feira e fechou a cerca de 1,63 real por dólar. Contudo, fontes disseram que Dilma também está preocupada com a alta inflação e os preços do petróleo, e acreditam que uma moeda forte poderia ajudar a reduzir as pressões inflacionárias na economia.

 

"A atitude por enquanto é esperar para ver", disse uma das fontes. "Não temos nenhuma boa opção." O governo vinha defendendo o piso informal de 1,65 real por dólar, implementando novas medidas de intervenção como o aumento do imposto sobre compras de bônus por estrangeiros quando a moeda ameaçou ultrapassar esse nível.

 

O real acumula alta de 2,5 por cento neste ano e de 40 por cento desde 2009.

 

A valorização do real prejudica a indústria manufatureira, mas a equipe econômica do governo decidiu não anunciar novas medidas por ora, acreditando que uma moeda um pouco mais forte pode agir como um freio à inflação e reduzir a ameaça dos preços elevados do petróleo, disseram as fontes.

 

As autoridades também temem que possíveis novos controles de capital tenham conseqüências negativas, repelindo o investimento produtivo estrangeiro. "Você precisa ter cuidado", disse uma das fontes.

 

As autoridades acrescentaram, porém, que podem abruptamente mudar a estratégia e implementar controles de capital se o real continuar a se fortalecer mais. Elas também disseram que o Banco Central continuará com as intervenções costumeiras no mercado de câmbio para limitar o máximo possível a alta do real.

 

Petróleo

As autoridades não quiseram especificar qual é o novo piso para o dólar ante o real. Mas seus comentários sinalizam uma decisão de reduzi-lo para pouco acima de 1,60 real, já que a onda de capital especulativo e de longo prazo entrando no Brasil não dá sinais de diminuir.

 

As medidas recentes para conter os ingressos de capital no país tiveram resultados diminutos. Na terça-feira, o governo elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos estrangeiros de até 360 dias, mas o efeito no mercado foi praticamente nulo.

 

"Isso foi uma decepção", disse uma autoridade.

 

Um dos motivos da alta do real nesta semana foi o relatório de inflação do governo, que viu a inflação perto do topo da meta neste ano. Os mercados interpretaram isso como sinal de fraqueza, apostando que as autoridades terão de deixar o real subir ou recorrer a juros mais altos nos próximos meses para controlar os preços.

 

Essa aposta parece estar certa até agora. Autoridades disseram que estão especialmente preocupadas sobre o impacto que os preços globais do petróleo podem ter sobre os consumidores brasileiros. A Petrobras ainda não repassou a elevação dos custos para os postos de gasolina, mas isso pode mudar se o petróleo subir mais, segundo as autoridades.

 

Outro possível fator no pensamento do governo: a produção industrial brasileira teve uma forte e inesperada alta em fevereiro, segundo dados publicados nesta sexta-feira, significando que o efeito da moeda forte no setor pode não ser tão corrosivo quanto o previsto anteriormente.

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