Os líderes aliados apostam que nesta semana destrancarão as pautas da Câmara e do Senado e darão início à votação dos projetos considerados prioritários pelo governo neste segundo semestre. Para isso, os presidentes da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), prometem uma medida radical para quem não estiver no esforço concentrado do Congresso Nacional: o corte dos salários.
São candidatos nas eleições municipais deste ano 93 parlamentares, sendo 89 deputados e quatro senadores. A previsão é de que até o final do mês, os deputados tenham seis sessões deliberativas, três nesta semana e as demais na última semana de agosto. Com um salário variável de R$ 8.020, o corte pode chegar a R$ 1.336 por dia de ausência. Tanto na Câmara, quanto no Senado, os parlamentares terão pela frente as medidas provisórias.
Os deputados precisam votar duas MPs para iniciar a discussão de projetos como o que retoma a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), o que estabelece as agências reguladoras, o que cria o estatuto da igualdade racial, além da Emenda do Trabalho Escravo. As MPs que estão trancando a pauta são: a medida que concede crédito extraordinário de R$ 32 milhões ao Ministério da Integração Nacional e a que institui o auxílio financeiro emergencial às vítimas de desastres naturais.
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