Menu
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
segunda, 6 de maio de 2024
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
Busca
Busca
Brasil

Congresso sugere criação de mais 8 estados brasileiros

23 Jul 2007 - 11h06

Se todos os projetos que tramitam no Congresso Nacional e que tratam da criação de novos estados forem aprovados, o Brasil ganhará mais oito estados e quatro territórios federais, passando, desta forma, a contar com 34 estados e o Distrito Federal.

Na região Norte, além dos sete atuais (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), podem ser criados mais dois estados: Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará. Três territórios federais seriam desmembrados do Amazonas: Rio Negro, Solimões e Juruá.

Na região Nordeste, formada pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, podem ser implantados os estados do Maranhão do Sul, do Rio São Francisco (dividindo o Estado da Bahia) e do Gurguéia, com o desmembramento do Piauí.

No Centro-Oeste, composto por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal, existe a proposta de criação de mais dois estados: Mato Grosso do Norte e Araguaia, dividindo-se Mato Grosso. E finalmente, no Sudeste, Minas Gerais pode ceder parte de seu território para a criação do Estado do Triângulo.

O assunto voltou a ganhar destaque neste mês, quando a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o plebiscito para ouvir a população do Pará sobre a criação do Estado do Carajás.

O projeto de decreto legislativo foi apresentado pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que também levantou a bandeira para o aumento de unidades federativas no Brasil. Mas esse movimento não é de agora. Atualmente, são 22 projetos apresentados, sendo nove no Senado e 13 na Câmara.

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), relator do projeto que cria o Estado do Carajás, defende que é fundamental para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste o reordenamento do território brasileiro. Ele também apresentou algumas propostas de plebiscito para a criação de novos estados e territórios, como o que cria o Estado do Tapajós, no Pará.

De acordo com Mozarildo, esse desmembramento daria autonomia política às áreas mais afastadas dos centros administrativos e promoveria maiores investimentos nessas regiões. "Esse não-desenvolvimento da região Norte cria um fluxo que incha as grandes metrópoles do Sul e Sudeste", afirma o senador. Se novos estados forem criados, de acordo com ele, muitas pessoas que vão em busca de oportunidades nas grandes cidades iriam se deslocar para estes novos centros administrativos e políticos.

Para o senador Mão Santa (PMDB-PI), Mato Grosso do Sul e Tocantins são bons exemplos de desenvolvimento de regiões anteriormente esquecidas. Mão Santa defende a criação do Estado do Gurguéia, na região sul do Piauí. De acordo com o senador, a região tem um potencial turístico e agrário imenso.

"Com um plano estratégico, em menos de 20 anos o Estado do Gurguéia será uma potência, assim como hoje é o Mato Grosso do Sul", diz o senador. Mão Santa, tal como expressou o senador Mozarildo, acredita que é preciso criar urgentemente uma política de desafogamento dos grandes centros, gerando possibilidades de trabalho e desenvolvimento com a implantação de novos estados e municípios.

Contudo, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) tem um posicionamento muito claro no sentido de evitar esse reordenamento. "Nós temos mecanismos muito eficientes, dependendo da disposição e da vontade política, para fazermos a descentralização tanto de obras como de recursos". A senadora se diz resistente, pois, segundo ela, cada Estado ou município novo significa uma nova máquina administrativa e, em sua opinião, o custo/benefício, em termos de atendimento das reais necessidades da população e do desenvolvimento, não compensa.

Custos

Estudos já realizados para a criação de novos estados revelam que os custos são altos, o que colabora ainda mais para que as opiniões sobre o tema fiquem divididas.

De acordo com o Ministério do Planejamento, o surgimento de Tocantins – resultado da divisão do Estado de Goiás determinada pela Constituição Federal de 1988 – custou aos cofres da União cerca de R$ 1,1 bilhão e Mato Grosso do Sul – fruto do desmembramento de Mato Grosso feito por meio de lei complementar de 1977 – gerou despesa de R$ 800 milhões.

Com agências nacionais

 

Correio do Estado

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

Prefeitura Municipal de Fátima do Sul Ajude
Solidariedade em Ação: Fátima do Sul mobiliza ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul
Ajude
Prefeitos da região se unem em solidariedade as vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul
Fátima Fest 2024
O sonho de um fã devoto do cantor Luan Santana, conheça a história de Thiago de Dourados-MS
VEJA A LISTA
LISTA: Whatsapp deixa de funcionar em 35 modelos de celulares a partir desta quarta
Entretenimento
Confirmado: DJ Kevin confirma presença para agitar a 47ª Festa da Fogueira de Jateí

Mais Lidas

Fátima Fest 2024
O sonho de um fã devoto do cantor Luan Santana, conheça a história de Thiago de Dourados-MS
Entretenimento
Simone Mendes confirma presença no 37° aniversário de Vicentina veja o vídeo
Entretenimento
ExpoGlória 2024 celebrando os 60 anos de Glória de Dourados em grande estilo, veja a programação
COMPROMISSO COM MS
Em exposição agropecuária de Glória de Dourados, governador reforça compromisso com municipalismo
Tereré é tradição em MS (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)TERERÉ
Tereré é paixão sul-mato-grossense, mas vale ingerir apenas a bebida com termômetros acima dos 35&or