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Conheça um pouco da história de Fátima do Sul

8 Jul 2004 - 18h13

HISTÓRICO DE FÁTIMA DO SUL

O Município de Fátima do Sul teve sua origem no decreto nº 3.059 de 14 de Fevereiro de 1941, do Presidente da República Dr. Getúlio Dornelles Vargas, criando a Colônia Agrícola Federal de Dourados, subordinada ao Ministério da Agricultura, posteriormente denominada Colônia de Dourados, com a finalidade de dividir uma extensa área de terra em lotes rurais de 30 hectares, cada um com um fim específico de oferecer um pedaço de chão à pequenos lavradores onde pudessem trabalhar e tirar o sustento de suas famílias.

A administração da Colônia Agrícola de Dourados, dando início aos trabalhos para concretizar os objetivos de sua criação, começaram a abrir “picadas” com enorme sacrifício devido a ausência de equipamento, mas assim mesmo, com humanização, foi interiorizada e alargando os horizontes da colonização.  Em 1.953, a primeira zona do núcleo colonial de Dourados estava totalmente colonizada.

Apesar de não estar no planejamento da administração do Núcleo Colonial de Dourados uma imediata expansão, mas devido a constante chegada de enorme quantidade de migrantes a região, tornou-se necessária a abertura de novas “picadas” em direção a Leste, uma das quais é o marco inicial da atual BR-376, que liga Dourados a Fátima do Sul.  A permanente interiorização fez com que um aglomerado de famílias instalasse um povoado a margem esquerda do Rio Dourados, atual Vila Barbosa, com centenas de ranchos de pau-a-pique cobertos de sapé ou tabuinha, os quais além de alojarem as famílias serviram também como instalação dos primeiros armazéns, farmácias e as casas de tecidos.

Os moradores ali instalados sentiram necessidade de atravessar o Rio Dourado em direção a sua margem direita, para prosseguir a interiorização da região, construíram uma balsa assentada sobre tambores vazios; Evaristo foi o dono da primeira balsa do porto Vitória, a qual permitiu a travessia dos aventureiros para fazer as marcações dos lotes e construção de ranchos estando prontos para receber seus primeiros habitantes.

Em uma das travessias, Evaristo, o balseiro, colocou carga demasiada sobre a balsa, tanto de pessoas como de sacarias e animais, ocasionando a quebra do cabo de aço e com isso ocasionou o afundamento da balsa, matando de uma só vez mais de 15 (quinze) pessoas entre adultos e crianças, enlutando o povo mais não o desanimando.

Desde o início do povoamento vários nomes recebia o vilarejo: Barranca, Porto Ubatuba, Porto Vitória, entre outros.

No dia 08 de Novembro de 1.953 veio ao povoado o Frei Frederico Miés para celebrar a primeira missa. A qual após o seu término, o povo ali presente perguntou ao Padre que nome deveria ser dado à Vila, o Padre pensando por alguns instantes logo respondeu: - Como aqui tem gente vinda de todos os recantos do País acho que deveria ser dado o nome de “Vila Brasil”, o que foi acolhido e adotado por todos.

Na ânsia de intensificar e aprofundar a colonização, Vila Brasil não tinha mais condições de abrigar a sua crescente população, no dia 09 de Julho de 1954, 450 (quatrocentos e cinqüenta) homens aproximadamente, resolveram contra a vontade da administração do Núcleo Colonial de Dourados, invadir a margem direita do Rio Dourados, e encima de algumas marcações de lotes rurais, cortaram por conta própria e doaram para aqueles que se dispusessem a construir sua casa em 90 dias; com isso, concretizou-se a humanização da margem direita do Rio Dourados.

A administração do núcleo colonial de Dourados era contrária a invasão porque não admitia que fosse formada uma cidade nessa localidade, pois, o projeto de colonização, constava a formação de uma cidade mais para o centro, localizada atualmente onde é Glória de Dourados.  Os moradores de Vila Brasil não se conformaram com a situação e não se renderam, as invasões continuaram, e dia a dia era alojadas a interiorização e colonização da região. Nos dias de Domingo, havia intensa comercialização por intermédio de uma feira livre, para a qual fora reservado uma área especialmente destinada a esse fim, localizada na atual Avenida 09 de Julho, onde se acha construída a agência do Banco do Brasil.

Em 12 de Outubro de 1954, foi construída a primeira Capela, com o nome de Nossa Senhora Aparecida à margem direita do Rio Dourados, sob os cuidados do Padre José Daniel.

Em 30 de Maio de 1957, foi inaugurada a Igreja Matriz provisória, localizada nos fundos do atual prédio da Câmara Municipal.

Em 17 de Novembro de 1958, Vila Brasil é elevada a categoria de Distrito do Município de Dourados pela Lei Estadual nº 1.125, oriunda de um projeto apresentado pelo Deputado Estadual Wilson Dias Pinho, engenheiro, funcionário do núcleo colonial de Dourados e eleito pelos eleitores desta colônia.  A área do Distrito de Vila Brasil, quando a sua criação era muito grande, abrangia as áreas dos atuais Municípios de Jatéi e Glória de Dourados.

Imediatamente instalou-se no Distrito de Vila Brasil a sub-prefeitura, tendo como sub-prefeito o Sr. Atílio Torraca Filho; a exatoria estadual, tendo como exator o Sr. Heitor Silveira dos Santos e como sub-Delegado de Polícia o Sr. José Alves da Silva.

Em 17 de Maio de 1.959, chega ao Distrito de Vila Brasil, o Padre José Pascoal Buzato.

Em 1963 é iniciado um movimento visando a emancipação do distrito de Vila Brasil, com a finalidade elevá-lo á Município.  Formou-se uma comissão sob a Presidência do Sr. José Alves da Silva e composta pelos Srs. Elpídio Dias de Souza, Antonio Granja de Souza, o médico Blasco Miranda de Ourofício e Sr. João Castro Ribeiro, conhecido popularmente por João Piauí, munidos de um anteprojeto contendo os limites do futuro município, dados estatísticos, renda, população etc.

Em 11 de Junho de 1.963 a comissão seguiu com destino a Cuiabá, onde mantiveram contato com a Assembléia Legislativa, fazendo exposições e justificando a necessidade de concretizar os anseios da população do Distrito de Vila Brasil, salientando as dificuldades então existentes, devido a necessidade de deslocamento à cidade de Dourados, para efetuarem suas transações bancárias

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