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Consultor financeiro diz que pagamento mínimo é armadilha

20 Jan 2010 - 17h34Por Agência Brasil

 
Quem costuma pagar o valor mínimo sugerido pela administradora de cartão de crédito, quase sempre em torno de 15% do valor total da fatura, entra numa dívida muito mais alta, pois o juro sobre o saldo devedor é de aproximadamente 13% ao mês.

A informação é do economista da CBS Consultoria Financeira, Emerson Castello Branco Simenes.

Segundo ele, pagar o mínimo é o mesmo que cair numa armadilha. De acordo com seus cálculos, numa situação hipotética, uma pessoa com fatura de R$ 1 mil para pagar e sugestão pela administradora de parcela mínima de R$ 150 para pagamento, terá um saldo devedor de R$ 960,50 para o vencimento seguinte sobre a parcela que restou da fatura, de R$ 850.

Simenes calcula ainda que uma pessoa que quiser quitar uma dívida de R$ 1 mil pagando só os valores mínimos sugeridos, todos os meses, vai levar 30 anos e meio para terminar de pagar um montante de R$ 3,797 mil. “

Claro que a hipótese é absurda”, admitiu o economista, já que ninguém aceitaria pagar as parcelas mínimas por tanto tempo.

Mas ele advertiu para a importância de se quitar a fatura total. “Pagar o mínimo do cartão é como enxugar gelo.”

De acordo com ele, a taxa de juros dos cartões de crédito é a mais extorsiva do mercado financeiro.

Além disso, a administradora ganha também com o aluguel das máquinas e a anuidade cobrada sobre os cartões.

Simenes acredita que pode haver uma redução nas taxas dos cartões já que a taxa básica de juros (Selic) caiu 36,36% em 2009, com redução de 13,75% para 8,75% ao ano.

O economista defendeu, ainda, uma intervenção do governo para que se permita uma maior concorrência.

Segundo ele, o mercado de cartões, hoje, está centralizado em duas grandes administradoras. Caso contrário, acrescenta, “mais e mais titulares de cartões de crédito continuarão inadimplentes e com o nome no Serasa”.

Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, a pequena competição no mercado de cartões explica a “indiferença” das operadoras de cartões ao movimento de redução dos juros.

Segundo Oliveira, os juros de todas as modalidades de crédito caíram no decorrer de 2009, com exceção dos cartões de crédito, conforme pesquisa da Anefac, divulgada na semana passada.

A pesquisa mostrou que as taxas cobradas pelas administradoras de cartão de crédito são as mais altas do mercado, com juro médio de 10,68%, registrado no mês passado, o que siginifica 237,93% ao ano.

Os juros do cheque especial foram de  7,27% ao mês e 132,13% ao ano e os do crédito direto ao consumidor de 6,86% ao mês e 121,71% ao ano.

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