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Brasil

Copa sem gols é pior média da história, com apenas 1,56 por jogo

16 Jun 2010 - 14h21Por Globo Esporte

Crucificada como vilã às vésperas da Copa, a arisca Jabulani parecia destinada a deixar os goleiros na saudade e virar frequentadora assídua do fundo das redes nos estádios da África do Sul. Até agora, no entanto, ela quase não esteve por lá. Ao fim da primeira rodada, a média de gols deste Mundial – 1,56 – é simplesmente a pior de todos os tempos.

Pereira Godin gignac uruguai françaFranceses e uruguaios brigam com a Jabulani: um 0 a 0 com pouca inspiração na estreia (Foto: AFP)

E nem adianta colocar a culpa na tensão da estreia. Levando em conta apenas a primeira rodada de Copas anteriores, a de 2010 não consegue sequer incomodar as rivais: a segunda média mais baixa na história é de 2,0, nos Mundiais de 1962, 1974 e 1986. As maiores são as de 1934, com 5,14, e 1938, com 5,0. A Copa de 1990, na Itália, que amarga a pior média de gols no geral (2,21), marcou 2,25 em sua rodada de abertura. Veja na tabela os números completos.

As piores médias de gols nas primeiras rodadas das Copas
2010 - África do Sul 1,56
1986 - México 2,00
1974 - Alemanha 2,00
1962 - Chile 2,00
1990 - Itália 2,25
1998 - França 2,30
2006 - Alemanha 2,44
1994 - EUA 2,50
1970 - México 2,50
1966 - Inglaterra 2,50
1978 - Argentina 2,75
1982 - Espanha 2,83
2002 - Japão/Coreia 2,87
1930 - Uruguai 3,00
1958 - Suécia 3,60
1950 - Brasil 4,00
1954 - Suíça 4,25
1938 - França 5,00
1934 - Itália 5,14

Nas 16 partidas disputadas até agora na África do Sul, a Jabulani foi morrer na rede apenas 25 vezes. E a Alemanha foi a única seleção a fazer mais de dois gols, no convincente 4 a 0 sobre a Austrália. A explicação para tanta seca?

- O que eu vejo como motivo principal é o baixo nível técnico das seleções. Com exceção da Alemanha, que goleou, e da Argentina, que teve bons momentos, as demais equipes me decepcionaram. Não tivemos nenhum grande jogo até agora – analisa o ex-jogador Caio Ribeiro, comentarista da TV Globo.

A Alemanha, por sinal, manteve a tradição de colaborar para subir a média de gols na estreia. A seleção europeia fez 4 a 3 na Costa Rica em 2006, jogando em casa, e carimbou um inapelável 8 a 0 sobre a Arábia Saudita em 2002. Na última Copa, que teve média de 2,44 gols na rodada de abertura, outras quatro equipes além da Alemanha conseguiram passar de três gols na estreia: México (3 a 1 no Irã), Austrália (3 a 1 no Japão), República Tcheca (3 a 0 nos EUA) e Espanha (4 a 0 na Ucrânia).

A África do Sul, por enquanto, assiste a um festival de vitórias pelo placar mínimo – foram seis 1 a 0 até agora, além de quatro empates em 1 a 1. Uruguai, França, Portugal e Costa do Marfim viram seus jogos ficando no 0 a 0.

André Rocha, autor do blog “Olho Tático”, acha que os treinadores também têm culpa no cartório.

- A filosofia deles é cada vez mais focada no resultado. Os times preferem não arriscar e avançar com toques de lado até levantar a bola na área ou chegar ao jogador mais talentoso para que ele resolva. E defensivamente a busca é pelo encaixe da marcação, para minimizar as chances de falha. O lema é: risco zero, acerto máximo, ainda que sem criatividade e coragem – opina André, que cita ainda a tensão da estreia, o cansaço e o fato de as seleções terem cada vez mais informações sobre os adversários.

Caio Ribeiro concorda com a análise:

- Todos estão preocupados em não perder. Há muitos times que fizeram uma ótima eliminatória, mas, quando conseguem abrir o placar, se fecham para não sofrer gols – avalia.

A média minguada de 2010 tem ainda um agravante: as Copas só passaram a ter 32 seleções em 1998. Antes disso, com 24 ou 16, havia menos times de nível baixo, o que teoricamente dificultava os placares elásticos.

Goleadas na estreia, contudo, nunca foram recorrentes. De 1970 para cá, a média na primeira rodada é de apenas uma vitória com mais de quatro gols marcados. Algumas se destacam, como o já citado 8 a 0 da Alemanha e o 10 a 1 da Hungria sobre El Salvador em 1982.

O Brasil, único país que disputou todos os 19 Mundiais, só passou em branco na estreia uma vez, em 1974, no 0 a 0 com a Iugoslávia. O maior festival de gols foi na abertura em 1938, com 6 a 5 sobre a Polônia. A média verde-amarela para abrir a Copa é de 2.2 gols.

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