Menu
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
sábado, 4 de maio de 2024
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
Busca
Busca
Brasil

Deputado João Grandão vai lançar Livro dia 22 para professor

9 Set 2004 - 10h21

O deputado federal João Grandão (PT-MS), vai lançar no próximo dia 22 de setembro às 09h no auditório do Alphonsus Hotel, o livro “Rompendo Silêncios – A História da África nos currículos da educação básica”, do qual é um dos co-autores.

O livro será lançado durante a 1ª Conferência Sobre a História da África com apoio do Sindicato dos Professores de Dourados (SIMTED) e deverá reunir educadores e diretores de escolas do município.

No livro, João Grandão escreveu o artigo intitulado “Ensino de História da África busca reparar 500 anos de opressão” onde aborda questões relevantes sobre a inclusão desta matéria no currículo das escolas brasileiras. O parlamentar é professor licenciado de história da Rede Estadual de Ensino e coordenador do Núcleo de Parlamentares Negros (NUPAN) na Câmara Federal e é um ativo militante em defesa da luta em torno das questões raciais e étnicas.

O livro que será lançado conta com dezenas de artigos sobre o ensino da história da África e foi prefaciado pela ministra Matilde Ribeiro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

Já confirmaram presenças na Conferência sobre a História da África, o ex-deputado federal Bem Hur Ferreira, autor da Lei 10639 de 9 de janeiro de 2003 que obriga a inclusão do ensino da História da África nas escolas brasileiras; o prefeito Laerte Tetila; o líder do movimento Negra Atitude, Vander Nishijima;  a coordenadora da CPPIR-MS, Ana Sena e a professora Maria José Rocha que proferirá a palestra intitulada “A História do Negro no Brasil e a importância da Lei 10639”.

REPARAÇÃO

O deputado João Grandão afirma que “o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas públicas brasileiras atende a uma reivindicação de várias décadas do Movimento Negro e representa mais uma vitória na luta contra o racimo e pelo fim da desigualdade social e racial.
Sabemos que a escola tem um papel preponderante na tarefa de educação das novas gerações nas relações étnico-raciais. Creditamos este avanço ao Governo Lula, que, desde o seu início, demonstrou preocupação com a criação de políticas de promoção da igualdade racial, de reconhecimento e valorização das Ações Afirmativas para a raça negra. Registre-se a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) com status de Ministério”.

O Ensino da História e Cultura afras, segundo o professor João Grandão, contribuirá para que os descendentes de africanos negros rompam com um ciclo de danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais perpetrados pela elite branca desde o regime escravista, bem como em virtude de políticas explícitas ou veladas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas.

No artigo que está no livro, João Grandão explica que os cinco séculos de opressão imposta à raça negra e seus descendentes serão analisados nas escolas brasileiras a fim de que a sociedade realmente tenha consciência de que a sociedade realmente tenha consciência do que a escravidão representou e representa para o Brasil.
”Cabe ao Estado brasileiro promover e incentivar políticas de reparações, no que cumpre o disposto na Constituição Federal, artigo 205, que assinala o dever do Estado de garantir indistintamente, por meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional”.

O parlamentar petista diz que a Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996 e estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas, requer mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras.

João  Grandão diz que é importante desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira, mito este que difunde a crença de que os negros não atingem os mesmos patamares que os não-negros por falta de competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica estabelece para os negros.
A questão racial, na opinião de João Grandão, não é assunto de negros para negros, mas de todas as pessoas que querem uma sociedade mais justa e mais fraterna.

 

Fátima News

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

VEJA A LISTA
LISTA: Whatsapp deixa de funcionar em 35 modelos de celulares a partir desta quarta
Entretenimento
Confirmado: DJ Kevin confirma presença para agitar a 47ª Festa da Fogueira de Jateí
Vicentina 37 Anos
Guilherme e Santiago confirmados para as festividades do aniversário de 37 anos de Vicentina
Entretenimento
ExpoGlória 2024 celebrando os 60 anos de Glória de Dourados em grande estilo, veja a programação
Entretenimento
Stela Rieli rouba a cena no show de Alex e Yvan no Encontro Nacional dos Violeiros em Vicentina-MS

Mais Lidas

ORLA DE FÁTIMA DO SUL - FOTO: GEONE BERNARDOFRENTE FRIA CHEGANDO
Frente fria se aproxima com pancadas de chuvas e tempestades, veja na previsão
JATEÍ - TUDO DEFINIDO
Estão preparados?, Shows e datas definidas para a maior festa do MS, a Festa da Fogueira de Jateí
Entretenimento
ExpoGlória 2024 celebrando os 60 anos de Glória de Dourados em grande estilo, veja a programação
FÁTIMA DO SUL DE LUTO
Fátima do Sul amanheceu triste com o falecimento do amigo Martins, pai do Cleber da SOS Celulares
FATIMASSULENSE NO TOPO
Fatimassulense tem a maior NOTA no maior Rodeio Indoor da América Latina, o Prudente Rodeo Bulls