As lombadas eletrônicas de Dourados podem ser transferidas de Dourados para outras cidades do Estado. A possibilidade é cogitada pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), depois de ter recebido da prefeitura o pedido de rescisão do convênio que prevê a instalação dos equipamentos nas vias do município.
Com a quebra do convênio, o Detran-MS pretende solicitar à empresa que os aparelhos sejam retirados, para que outras cidades do interior de Mato Grosso do Sul possam receber lombadas. A medida é porque o contrato do órgão com a empresa prevê o pagamento de prestação do serviço por 300 faixas monitoradas em todo o MS e não somente as que estão em Dourados.
Ontem o diretor presidente do Detran-MS, Carlos Santos Pereira, fez críticas ao posicionamento do prefeito de Dourados, Murilo Zauith (DEM), que aponta como um dos motivos para o desligamento dos aparelhos a arrecadação da empresa sobre as multas. Pereira afirma que quem recebe por infração é o Estado, que a empresa é paga pela implantação e manutenção das faixas, e que o intuito das lombadas é diminuir o índice de acidentes.
Pereira ainda disse que a sinalização de trânsito do município é precária e teme que haja um aumento no número de acidentes caso haja a falta dos equipamentos. Ele afirmou ainda que antes da implantação, foi feito um estudo técnico para a escolha dos pontos em que os aparelhos seriam colocados.
O convênio entre a prefeitura e o Detran foi firmado em 2009, na administração do então prefeito Ari Artuzi. O pedido de desativação dos equipamentos foi encaminhado ao órgão Estadual no dia 18 deste mês. Caso se concretize, os aparelhos serão desligados e retirados em maio.
O prefeito alegou para a solicitação de retirada dos equipamentos, a falta de um estudo técnico apropriado para escolha dos locais em que as lombadas estão implantadas, a falta de acesso ao sistema, falta de arrecadação municipal com as infrações e os danos causados à malha asfáltica, entre outros. A prefeitura não descarta voltar a utilizar o sistema de lombadas eletrônicas como método de fiscalização de velocidade, mas somente mediante um novo estudo.
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