O dólar comercial fechou em alta de 1,16% nesta quarta-feira (1º), cotado a R$ 3,145 na venda. É o maior valor de fechamento desde 5 de junho, quando a moeda norte-americana valia R$ 3,151.
O dólar havia encerrado o mês de junho com desvalorização de 2,46%.
A alta do dólar nesta sessão foi influenciada pelo discurso do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras. Ele recomendou que a população rejeite o resgate internacional em referendo neste fim de semana e descartou rumores de que pode adiar ou cancelar a votação.
Ainda no cenário internacional, o avanço do dólar também foi influenciado por dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.
O setor privado norte-americano criou 237 mil vagas de trabalho em junho, o maior ganho desde dezembro e acima das expectativas de analistas, segundo dados da ADP. Na quinta-feira, será divulgado o relatório de emprego do governo norte-americano, mais abrangente.
Dados fortes da economia dos EUA reforçaram a perspectiva de que os juros no país devem começar a subir em poucos meses, o que pode atrair para lá recursos atualmente aplicados no Brasil.
Contexto nacional
No Brasil, investidores concentravam-se ainda na política de intervenções do Banco Central. O BC deu início nesta manhã à rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em agosto, vendendo a oferta integral de até 7.100 contratos.
Se o BC mantiver o ritmo atual e vender a oferta integral até o penúltimo do mês, rolará 70% do lote total, equivalente a US$ 10,675 bilhões. Essa fatia seria aproximadamente igual à do mês passado e operadores esperam que, se vir a oportunidade, o BC pode aproveitar para reduzir a oferta de contratos.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
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