Campo Grande (MS) – De acordo com as informações da meteorologista Cátia Cristina Braga Rodrigues, do Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec), a Primavera tem início hoje (22), às 23 horas e 09 minutos, horário para Mato Grosso do Sul, com término dia 20 de dezembro.
Segundo a climatologia, a primavera destaca-se pela mudança no regime de chuvas e temperaturas na maior parte do Brasil. Em Mato Grosso do Sul as chuvas passam a ser mais intensas e frequentes, marcando o período de transição entre a estação seca e a estação chuvosa. Cátia informa que, durante a primavera, iniciam-se as pancadas de chuva no fim da tarde ou à noite, devido ao aumento do calor e da umidade que se intensificam gradativamente no decorrer desta estação.
Ela afirma que, em algumas ocasiões, podem ocorrer descargas elétricas, ventos fortes e queda de granizo. Contudo, aumenta a ocorrência de “complexos convectivos”, sistemas que provocam grande quantidade de chuva em períodos relativamente curtos. A meteorologista explica que as temperaturas aumentam gradativamente nessa época do ano.
Previsão
Cátia informa, ainda, que na estação Primavera haverá seca, devido ao efeito termodinâmico (calor e umidade em superfície) a tendência de mais chuvas localizadas no fim da tarde, entretanto, o fenômeno La Niña, segundo os modelos dinâmicos de previsão climática, persistem pelo menos até o início do próximo ano. Ela explica que, esse fenômeno oceânico-atmosférico La Niña, que é o esfriamento das águas superficiais do Pacífico, influencia no volume de chuva para o Estado, deixando-o abaixo da média.
Queimadas
Segundo Cátia, o trimestre setembro/outubro/novembro (SON-2010) permanecerá crítico em relação às ocorrências de queimadas, porém com uma redução gradual a partir de outubro. As temperaturas ficarão acima da média climatológica na região norte do Estado, e dentro da média nas demais regiões. Ela também informa que, em 2010 o fenômeno La Niña atua e as chuvas, nessa primavera, têm uma grande probabilidade de ficarem abaixo da média histórica.
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