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Fraude na Caixa pode superar R$ 5 milhões

6 Jul 2004 - 17h51
Fraudes praticadas por funcionários da CEF (Caixa Econômica Federal) causaram um prejuízo de pelo menos R$ 5 milhões ao banco. Envolvem saques feitos à revelia de correntistas e a concessão de empréstimos irregulares. A Folha teve acesso a processos relativos a 11 fraudes. Foram praticadas entre 1994 e 1999. Mas só chegaram ao conhecimento do TCU (Tribunal de Contas da União) entre 2002 e 2003. Em seus julgamentos, o tribunal atestou as fraudes. Condenou os responsáveis à devolução dos R$ 5 milhões (corrigidos monetariamente) e ao pagamento de multas que variam de R$ 15 mil a R$ 50 mil. Os funcionários, já demitidos da CEF, ainda podem recorrer. Ocupavam à época das fraudes cargos de gerentes, caixas-executivos e escriturários. Além do TCU, também a Polícia Federal e, em alguns casos, o Ministério Público se ocupam das fraudes. A irregularidade mais expressiva resultou em prejuízo de R$ 2,066 milhões, incluindo juros e correção até dezembro de 2003. Foi praticada, de acordo com o processo, por Washington Luiz Guedes Coelho. Era gerente-geral de uma agência em Manaus (AM). Concedeu a si mesmo e a terceiros nove empréstimos. Sem garantias e "sem observância de princípios e normas básicas indispensáveis à realização de operações bancárias". Convocado a defender-se perante o TCU, Guedes Coelho não apareceu. Foi condenado à revelia no último dia 30 de março. Antes, a CEF já havia recorrido à Justiça. Chegou-se a decretar sua prisão. Tenta-se recuperar judicialmente os valores. A Folha não conseguiu localizá-lo. Em outra fraude, o então escriturário Pedro Paulo de Miranda, lotado em Caeté (MG) efetuou 15 saques em contas de correntistas da agência em que trabalhava. Em valores atualizados, produziu um prejuízo de R$ 984 mil. O TCU considerou-o culpado em 27 de março. Assim que foi descoberta a infração, a CEF viu-se forçada a restituir o dinheiro desviado aos correntistas. Embora a subtração ilegal de dinheiro tenha ocorrido em g1997, até hoje a CEF não conseguiu reaver o dinheiro. Paulo de Miranda está sendo processado na Justiça Federal pelo crime de peculato. A Folha também não conseguiu encontrá-lo. Ouvido por uma comissão de auditoria interna da CEF, o ex-escriturário reconheceu ter efetuado os saques indevidos. Alegou que foi motivado pela necessidade de cobrir dívidas de outros clientes, aos quais concedera empréstimos em confiança, que, segundo ele, não foram honrados. Um outro funcionário da CEF lotado em Minas Gerais, dessa vez em Lambari, efetuou quatro saques irregulares. Chama-se Ítalo Antônio Giovannini. Em cifras atualizadas, causou prejuízo de R$ 350 mil. Ao notarem o sumiço do dinheiro, os correntistas lesados cobraram explicações. O funcionário alegava que havia perdido dinheiro em aplicações financeiras malsucedidas. Para "comprovar" o que dizia, apresentava "extratos" bancários forjados. De novo, a CEF teve de ressarcir os seus clientes. E, novamente, ainda não recuperou o dinheiro. A CEF comunicou o caso, ocorrido em 1999, à Polícia Federal. O TCU oficiou ao Ministério Público. Ouvido em sindicância, Giovannini não negou os saques atribuídos a ele. Alegou que teriam sido efetuados mediante autorização verbal dos correntistas. O TCU o condenou no dia 25 de março. A Folha não o localizou. As outras irregularidades dos 11 processos manuseados pela reportagem ocorreram em Assis Chateaubriand (PR), Belo Horizonte (MG), Ituporanga (SC), Caraguatatuba (SP), Pompeu (MG), Eunápolis (BA), Cambé (PR) e Maravilha (SC).
 
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