Funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) decidiram entrar em greve nesta quarta-feira. A paralisação compromete obras importantes para o governo federal como o projeto de integração da Bacia São Francisco e construção de usinas hidrelétricas. Com a greve, serviços como liberação de licenças ambientais estão suspensos.
De acordo com o presidente da Associação dos Servidores do Ibama (Asibama), Jonas Corrêa, cerca de seis mil funcionários em todo o Brasil aderiram ao movimento. “Aqui no DF, a greve atinge 100% da categoria. Temos informação de que servidores de outros 19 estados pararam e alguns realizarão assembléia pela tarde”, afirmou.
O movimento dos servidores pode prejudicar também o plantio de soja geneticamente modificada – previsto para começar em outubro. Isso porque, segundo Corrêa, somente o Ibama pode liberar a comercialização do agrotóxico glifosato – herbicida pulverizado sobre a lavoura de soja genética.
A Asibama garante que a paralisação nos serviços deve aumentar a cada dia. “O Porto de Paranaguá (Paraná), por exemplo, vai parar se o governo não cumprir o acordo assinado no ano passado. As exportações e importações de produtos florestais – como pneus e derivados –, que precisam da vistoria do Ibama serão prejudicados”, ameaça Corrêa.
Apesar do movimento grevista, os servidores se comprometeram a manter o serviço de prevenção a incêndios. “Não podemos parar esse serviço. Nessa época do ano, os focos se intensificam e, juntamente com o Corpo de Bombeiros, temos de combater o fogo”, disse Corrêa. Ele lembrou ainda que a fiscalização em parques ecológicos também está comprometida.
Reivindicações
Os funcionários do Ibama reivindicam enquadramento dos aposentados e pensionistas na carreira de especialista em Meio Ambiente; extensão da gratificação concedida aos servidores da Agência Nacional de Águas (ANA) a todos os funcionários; transformação dos cargos de analista e técnico administrativos em analista e técnico ambientais; e enquadramento dos servidores de nível médio do Ministério do Meio Ambiente na carreira de especialista em Meio Ambiente.
Negociações
O Ministério do Meio Ambiente informou que não vai se pronunciar enquanto não conversar com o movimento grevista. Um encontro entre a direção do Ibama e representantes dos servidores está previsto para as 17h30.
De acordo com o presidente da Associação dos Servidores do Ibama (Asibama), Jonas Corrêa, cerca de seis mil funcionários em todo o Brasil aderiram ao movimento. “Aqui no DF, a greve atinge 100% da categoria. Temos informação de que servidores de outros 19 estados pararam e alguns realizarão assembléia pela tarde”, afirmou.
O movimento dos servidores pode prejudicar também o plantio de soja geneticamente modificada – previsto para começar em outubro. Isso porque, segundo Corrêa, somente o Ibama pode liberar a comercialização do agrotóxico glifosato – herbicida pulverizado sobre a lavoura de soja genética.
A Asibama garante que a paralisação nos serviços deve aumentar a cada dia. “O Porto de Paranaguá (Paraná), por exemplo, vai parar se o governo não cumprir o acordo assinado no ano passado. As exportações e importações de produtos florestais – como pneus e derivados –, que precisam da vistoria do Ibama serão prejudicados”, ameaça Corrêa.
Apesar do movimento grevista, os servidores se comprometeram a manter o serviço de prevenção a incêndios. “Não podemos parar esse serviço. Nessa época do ano, os focos se intensificam e, juntamente com o Corpo de Bombeiros, temos de combater o fogo”, disse Corrêa. Ele lembrou ainda que a fiscalização em parques ecológicos também está comprometida.
Reivindicações
Os funcionários do Ibama reivindicam enquadramento dos aposentados e pensionistas na carreira de especialista em Meio Ambiente; extensão da gratificação concedida aos servidores da Agência Nacional de Águas (ANA) a todos os funcionários; transformação dos cargos de analista e técnico administrativos em analista e técnico ambientais; e enquadramento dos servidores de nível médio do Ministério do Meio Ambiente na carreira de especialista em Meio Ambiente.
Negociações
O Ministério do Meio Ambiente informou que não vai se pronunciar enquanto não conversar com o movimento grevista. Um encontro entre a direção do Ibama e representantes dos servidores está previsto para as 17h30.
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