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Brasil

Fusão une duas companhias discográficas do Brasil

27 Nov 2004 - 07h21
Roberto Carlos e Chico Buarque terão o mesmo patrão em janeiro, assim como Marcelo D2 e Zezé di Camargo e Luciano. O espólio musical de Elvis Presley estará sob o mesmo teto que o legado pop de Michael Jackson.

Será efetivada em janeiro a fusão no Brasil entre as gravadoras Sony Music e BMG, duas das maiores companhias discográficas do País. Roberto Carlos era da Sony, Chico Buarque era da BMG. Los Hermanos, Capital Inicial, Lenine, Titãs e Arnaldo Antunes eram da BMG. Bruce Springsteen, Prince, Pearl Jam, Duran Duran eram da Sony.

Agora, todos estarão juntos na nova empresa, que reúne a conhecida BMG, do conglomerado de mídia alemão Bertelsmann AG, e a Sony Music Entertainment, da gigante Sony Corp.

A companhia que nasce, Sony-BMG, deixa 80% do mercado fonográfico na mão de apenas quatro grupos: Vivendi Universal, EMI, Warner Music e Sony-BMG. O líder mundial era a Universal Music, com 25,9% do mercado (dados de 2002). Agora, a empresa nascente abocanha essa posição, com 27% do mercado de música.

Segundo executivos da Bertelsmann, a fusão é imprescindível para assegurar a sobrevivência das companhias no combalido mercado musical. Permitiria agilidade de operações em afiliadas transnacionais e economia de recursos na divulgação de artistas e discos. No Brasil, empregados de Sony e BMG ainda não sabiam, até esta semana, quais seriam os efeitos da fusão no seu dia-a-dia e os eventuais cortes a serem processados.

As estratégias de lançamentos também podem gerar certa confusão. Roberto Carlos, por exemplo, lança seus discos pela Sony porque, na gravadora, jamais é questionado sobre prazos e critérios artísticos. Tem plena liberdade - já atrasou algumas vezes seu clássico natalino.

Alguns dos lançamentos mais \"pesados\" recentes das duas gravadoras, separadas, são o DVD \"Bob Dylan MTV Unplugged\" (pelo lado da Sony) e a trilha sonora do filme \"El Milagro de Candeal\" de Fernando Trueba, com Carlinhos Brown e o grande pianista cubano Bebo Valdés (pelo lado da BMG).

\"Bob Dylan MTV Unplugged\" traz o cantor norte-americano em 12 faixas, desplugado, cantando hits como \"Shooting Star\", \"John Brown\" e a clássica \"Like a Rolling Stone\" (segunda melhor música de todos os tempos, conforme enquete recente da revista \"Rolling Stone\").

\"El Milagro de Candeal\" foi rodado em Salvador, narrando o contato de um músico negro de outro país com uma cultura africana que sobrevive na música da Bahia. O músico é Bebo Valdés, pai de Chucho Valdés. A trilha sonora tem participações de Marisa Monte e Caetano Veloso.
 
 
 
Agência Estado

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