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Brasil

IBGE: pobreza atinge 66% das crianças e jovens do Nordeste

9 Out 2009 - 16h47Por Agência Brasil

Um estudo do do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que 66,7% das crianças, adolescentes e jovens da região nordeste do País viviam em situação de pobreza em 2008. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais, no Brasil inteiro, 44,7% das crianças e adolescentes de até 17 anos vivia em situação de pobreza no ano de 2008.

Os estudo também aponta a tendência de aumento da frequência escolar na primeira infância, embora em ritmo ainda lento. O maior crescimento da taxa ocorreu na faixa dos 4 a 6 anos: de 57,9% para 79,8% entre 1998 e 2008. Entre as crianças de até 3 anos, a taxa de frequência escolar passou de 8,7% para 18,1%, no período.

De acordo com a gerente de indicadores sociais IBGE, Ana Lucia Sabóia, apesar de grande parte dos brasileiros viverem em condições de pobreza, as condições podem ser consideradas melhores, pois as crianças estão frequentando mais a escola."Podemos dizer que qualquer pessoa que vive com meio salário mínimo, vive em estado de pobreza, porque vive com baixos rendimentos. Mas isso é em relação a renda da família, se as crianças estão na escola e recebe bolsa família, a situação está melhor", disse.

O estudo constata que a renda da família é determinante para a frequência à escola, que aumenta conforme o nível de rendimento. Na faixa até 3 anos, a taxa era de 18,5% para as famílias que viviam com até meio salário mínimo per capita e de 46,2% para as que viviam com mais de três salários mínimos per capita.

No grupo de 4 a 6 anos, a taxa era de 77,1%, na faixa de até meio salário mínimo, e de 98,8% para as crianças na faixa de rendimento de mais de três salários mínimos per capita.

Já na faixa dos 7 a 14 anos, em que as crianças devem frequentar o ensino fundamental, o acesso à escola está praticamente universalizado para todos os níveis de rendimento. A frequência escolar dos adolescentes de 15 a 17 anos era de 78,4% nas famílias do primeiro quinto de rendimento (as 20% mais pobres) e de 93,7% nas famílias do último quinto (as 20% mais ricas).

Entretanto, Ana Lúcia reconhece que os índices de escolaridade do Brasil ainda estão muito distantes com relação a outros países. "A média de anos de estudo é bem mais alta em outros países. Mesmo se comparado com alguns países da América Latina, estamos aquém. Enquanto países com os melhores números na América Latina chegam a oito ou nove anos de escolaridade (entre pessoas com mais de 15 anos) aqui ainda estamos em sete", afimou.

Mortalidade Infantil diminui 30%
A Síntese de Indicadores Sociais também mostrou que a mortalidade infantil no País caiu 30% entre 1998 e 2008. No período, com a queda da taxa de fecundidade, a população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8%.

Número de bebês caiu 27,8%
O também revelou que a população com menos de 1 ano diminuiu 27,8% entre 1998 e 2008. Segundo o IBGE, em 1998 as pessoas com menos de 1 ano de idade representavam 1,8% da população, contra 1,3% no ano passado.

Já as crianças e adolescentes com até 14 anos representavam, em 1998, 30% da população, contra 24,7% em 2008, sendo que o número total de jovens sofreu uma redução de 17,7%.

Para a gerente gerente de indicadores sociais do IBGE, a queda no número de bebês mostra que as mulheres possuem maior poder de decisão sobre seu corpo. "Além da queda de fecundidade, podemos dizer que a mulher hoje tem maior poder de decisão sobre seu corpo. Ela também tem mais informação e mais poder de decisão sobre sua fecundidade", disse.

Idosos superam no País superam França, Inglaterra ou Alemanha
O estudo também mostra que a popualção de idosos do País era de 21 milhões em 2008, número superior ao de países como França, Inglaterra e Alemanha. Destes 21 milhões, 32,2% não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais.

Número de casamentos aumentou
De acordo com o estudo, o número de casamentos no Brasil aumentou 31,1% entre 1998 e 2007. O único Estado que teve diminuição no número de novas uniões foi o Rio Grande do Sul, com queda de 3,4%.

Além disso, o número de "recasamentos" (quando pelo menos um dos cônjuges é divorciado ou viúvo) também aumentou. Segundo o IBGE, os "recasamentos" representavam 16,1% em 2007, contra 10,1% em 1998.

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