Apesar do impasse em torno da indicação de um nome para ocupar o cargo de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), existe a pré-disposição de que o escolhido saia da Assembleia Legislativa por meio de consenso.
Pelo menos, em tese, essa é a opinão do presidente da Mesa Diretora da Casa, Jerson Domingos (PMDB), que descartou definitivamente a possibilidade de postular o cargo na Corte Fiscal.
O que deve ter motivado o deputado a falar com a imprensa a respeito do assunto foram às especulações dando conta de sua eventual renúncia da presidência para ir para o Tribunal.
O cargo a ser preenchido no TCE/MS era exercido pela conselheira Celina Jallad, que morreu de câncer no mês passado.
Durante entrevista à imprensa na manhã desta terça-feira, Jerson garantiu que seu nome não está na disputa pelo cargo vitalício. No entanto, não descartou a possibilidade de vir a pleiteá-lo no futuro, uma vez que duas vagas serão abertas na Corte Fiscal a partir de aposentadorias de conselheiros em 2014.
Pela legislação, caberá a Assembleia indicar o substituto de Celina, embora o nome a ser apresentado poderá vir de fora da Casa, conforme admitiu Jerson na conversa com os jornalistas.
Ele reconheceu que a vaga não precisa ser obrigatoriamente preenchida por um deputado. "É uma indicação política que compete à Assembleia Legislativa", afirmou.
Há dias, a senadora Marisa Serrano (PSDB) admitiu conversações em torno da indicação de seu nome para preencher a vaga.
Também há especulações em torno do nome do secretário de Governo, Osmar Geronymo, possibilidade descartada pelo governador André Puccinelli (PMDB), em recente entrevista a imprensa.
Apesar das especulações, mistérios e incertezas, o presidente da Assembleia acredita que a indicação deverá ocorrer antes da Páscoa.
“As discussões estão começando a aquecer. O nome terá de ser unanimidade e consenso”, disse o presidente da Assembleia em tom descontraído, comparando o processo de escolha ao conclave - reunião dos cardeais para a eleição do Papa.
Os deputados estaduais Antônio Carlos Arroyo (PR), Maurício Picarelli (PMDB) e Júnior Mochi (PMDB) também estão sendo lembrados.
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