Em outubro, os bancos elevaram em 0,5 ponto percentual a taxa média de juros cobrada sobre cheque especial - seguindo o aumento da Selic - para pessoa física. A taxa passou de 140,6% ao ano em setembro para 141,1% em outubro.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos aumentou em 0,5 ponto percentual em outubro, para 45,6% ao ano, o maior valor desde dezembro de 2003, informou o Banco Central nesta terça-feira.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, minimizou a alta. Para ele, trata-se de uma variação pequena, e que não necessariamente será repassada imediatamente ao consumidor.
No período, o spread bancário - diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada do tomador final - subiu pelo quarto mês consecutivo, para 28,1 pontos percentuais, ante 27,7 pontos em setembro.
No mês passado, o estoque de crédito com recursos livres somou R$ 268,4 bilhões, uma alta de 2% em relação a setembro.
A evolução do crédito, segundo o BC, é "condizente com o ritmo da atividade econômica, sendo impulsionada também, a exemplo do mês anterior, pelo aumento sazonal da demanda".
Na operações para pessoa física, o spread aumentou para 45,9 pontos percentuais, ante 45,7 pontos em setembro. No caso da pessoa jurídica, ele subiu para 13,5 pontos, contra 13,1 pontos.
Para a pessoa física, a taxa para o tomador final ficou estável em 63,2% ao ano, enquanto para a pessoa jurídica aumentou de 30,4 para 31,1%.
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