O CMN (Conselho Monetário Nacional) reduziu hoje a a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de 6,85% ao ano para 6,5%. Essa taxa é a menor desde a criação da TJLP em 1994 e irá vigorar entre janeiro a março.
Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), a redução "aproxima [a TJLP] das taxas de investimentos que são cobradas nos países desenvolvidos".
A fórmula para estabelecer a TJLP, que serve de referência para os empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), leva em conta a expectativa de inflação para os próximos 12 meses e o risco-país do Brasil.
Embora a meta de inflação seja de 4,5% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a expectativa do mercado está abaixo disso --a projeção para 2006 é de 3,11% e para 2007, de 4,06%. Já o risco Brasil está em torno de 200 pontos. A redução da TJLP é uma reivindicação constante do setor produtivo.
A TJLP que vigorou entre abril de 2004 e dezembro de 2005 foi de 9,75% ao ano. Na reunião de dezembro do CMN, ela foi reduzida para 9% ao ano, em março, para 8,15%, em junho, para 7,5% ao ano e, em setembro, para 6,85% ao ano.
São membros do CMN os ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo (Planejamento), além do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Folha Online
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