Todos os clubes foram punidos devido ao envolvimento no escândalo dos jogos manipulados do Campeonato Italiano.
A equipe da Juventus, além do rebaixamento, perdeu os títulos das temporadas 2004/2005 e 2005/2006, e inicia o próximo torneio da Série B com menos 30 pontos.
A Lazio inicia na segunda divisão com menos 7 pontos e a Fiorentina com menos 12. Ambas caíram para a última colocação no campeonato da Série A em 2005/2006.
O Milan, que conseguiu sua permanência na principal divisão da Itália, começa a próxima temporada da Série A com déficit de 15 pontos.
Sem participar da Copa dos Campeões, o Milan deve perder um valor em torno de 30 milhões de euros (cerca de R$ 83 milhões) relativos aos direitos de participação e transmissão de TV ligados ao torneio.
Na temporada passada, quando foi vice-campeão, o Milan obteve 88 pontos. No entanto, perdeu 44 pontos e ficou com 44 na classificação final, desabando para a 11ª colocação.
Os jogadores Kaká e Cafu, que atuam pela equipe rubro-negra foram procurados pela reportagem do Terra Esportes, mas não quiseram se manifestar, já que ainda cabe recurso sobre a decisão.
Quem acabou sendo beneficiado com as sanções, foram Inter de Milão e Roma, que vão disputar direto a fase de grupos da Copa dos Campeões. Chievo e Palermo irão jogar a fase eliminatória do torneio.
Com o rebaixamento das três equipes, Messina, Lecce e Treviso ascendem à Série A da temporada 2006/2007.
Dirigentes
Os ex-dirigentes da Juventus Luciano Moggi e Antonio Giraudo foram suspensos por cinco anos de qualquer atividade esportiva no país. A Corte de Apelação puniu Adriano Galliani, vice-presidente do Milan e presidente da Liga de Futebol da Itália, com um ano de suspensão dos cargos que ocupa.
Diego Della Vale, proprietário da Fiorentina, foi sancionado com quatro anos de inabilitação e uma multa de 30 mil euros. Seu irmão Andrea, presidente do clube, sofreu pena de três anos e seis meses, assim como Claudio Lotito, proprietário e presidente da Lazio.
Franco Carraro, ex-presidente da Federação Italiana, e o árbitro Massimo De Santis, sofreram condenação de quatro anos e seis meses de inabilitação cada um. Já o ex-dirigente da Comissão de Arbitragem Pierluigi Pairetto e o ex-presidente da Associação de Árbitros Tulio Lanese foram sancionados com dois anos e seis meses de inabilitação.
Os envolvidos podem recorrer das sentenças da Corte de Apelação da Federação Italiana de Futebol na Corte Federal, segunda e última instância esportiva responsável pelo julgamento de casos do "calcio".
Terra
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