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Brasil

Leia a coluna "PRELIMNINAR" de Silva Júnior

22 Set 2006 - 16h31

P.R.E.L.I.M.N.I.N.A.R

 

*Silva Júnior

 

Tristeza e Alegria

 

O processo natural da humanidade é claro: alguém tem que morrer para alguém sobreviver. E esta verdade ficou patente nos dois acontecimentos relevantes que sacudiram o mundo esportivo douradense na última quinta-feira. A morte do José Flor, o “Careca”, 57 - completaria 58 em novembro - e a convocação do menino Lucas Leiva, 19, para servir a seleção brasileira de futebol, fato raríssimo na vida de qualquer mortal. Duas cabeças, duas personalidades, duas pessoas queridas e respeitadas e em comum: o amor pelo futebol, uma profissão das mais cobiçadas e difíceis do mundo. Careca, filho ilustre de Astorga/PR, era o espelho da raça e da vontade em campo. Para ele não existia lance perdido. Seu estilo inconfundível, de pegadas duras, permanecerá vivo na mente daqueles que tiveram o privilégio de vê-lo em campo no legendário Estádio da Leda, desfilando com a camisa do Leão da Fronteira e no emblema o “U” do Ubiratan Esporte Clube. Equipe que defendeu com garra na década de 70. Careca foi apresentado na Cabeceira Alegre ao técnico Mércio. Fez história na Cidade Modelo como jogador e como treinador no próprio Ubiratan, Operário de Dourados e Campo Grande, Corintinhas de Presidente Prudente/SP, Sidrolândia, Nova Andradina dentre outros, sempre pautado por espírito altruísta e companheirismo. A decisão de 1988, entre Ubiratan e Operário/CG certamente foi um dos principais marcos de sua vida futebolística. Na primeiro jogo no Douradão, houve empate pela contagem mínima, gols Freitas (Leão) e De Cáceres (Galo), ambos de cabeça, com mais de 23 mil pessoas no estádio. No no segundo encontro em Campo Grande, no ano do seu cinquentenário o Galo contou com a sorte, mas muita sorte para ficar com o título, gol marcado pelo atacante Bugre, depois dos 30 minutos do segundo tempo. Nos dois jogos, os dois maiores e melhores estádios assistiram duas extraordinárias finais jamais superadas no Estado.

 

No outro feito, o técnico Dunga acertou em cheio ao convocar o douradense e bom caráter Lucas Leiva na Seleção Brasileira de Futebol. Aliás, diga-se de passagem, esta é segunda vez que o atleta é chamado pela CBF, pois ele também esteve nas categorias de base. Falar do Lucas é prazeroso em todos os aspectos, mas principalmente  o que chama atenção nesse moço é a sua determinação e coragem. Tanto no campo com o 7 de Setembro na Copa Progresso início de tudo quanto nas escolinhas de futsal do professor Jorge Otero (Estrela do Sul) e da Agagê Esportes (Antônio Carlos) ele despontava promovendo lances sensacionais. O dia que perdia um jogo então era duro aguentá-lo. Seu pai Jackson Dadá e toda família eram só orgulho na beira das quadras e dos campos com os elogios que vinham de toda parte. Quem conhece a trajetória desse menino sabe de suas qualidades que são muitas e esta convocação é mais uma prova de seu talento aguçado. Lucas, vive momento extraordinário no cenário esportivo nacional e internacional.

A década de 90 foi farta. Nesta época touxemos para Dourados, a mando do técnico Cilinho, os empresários paulistas Edson Fassina e Gilberto De Nadai (Filé). Promovemos uma avaliação no Estádio da Leda em 1996 com mais de 1,3 mil garotos vindos de várias partes do Estado. Nessa oportunidade apareceu Danilinho Veron de Ponta Porã, hoje no Atlético Mineiro. Mas as expectativas eram em torno do Thiago Matos (atualmente jogando no Gama/DF); André Matheus; Lucas Cabral (Caarapó) dentre outros. Até pela pouca idade, não sei se por problema de saúde o Lucas não apareceu na Leda. Ele teve passagem na escolinha do ex-zagueiro Oscar em Águas de Lindóia.

No final de 2002, o Grêmio fez amistoso e venceu o 7 de Setembro categoria sub-17 por 2 x 1 no Douradão. Neste jogo o Lucas estava na cidade entrou em campo e foi expulso por reividar uma entrada de um adversário. O Grêmio fez turnê por Dourados e Florianopólis/SC. No dia 10 de março de 2003 o craque chegou no Olímpico para fazer história na casa de Renato Gaúcho, Ronaldinho e Cia. Parabéns Lucas. Que Deus continue te abençoando.

 

*Repórter do Jornal O Progresso e apresentador na Boa Nova FM 87,9 de Dourado.      

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