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MS busca status de área livre da aftosa sem vacinação

20 Mar 2010 - 16h30Por Conjuntura Online

O Estato de Mato Grosso do Sul deve tentar o status de área livre da febre aftosa sem vacinação agora.

Um produtor que já exporta para a União Européia e a Superintendência Federal da Agricultura mostram os desafios e o caminho para chegar lá.

Neste caso o trânsito dos animais é apenas dentro de Mato Grosso do Sul, mas muitos produtores têm fazendas aqui e em outros estados, principalmente, em São Paulo.

E o transporte dos animais é feito de um estado para o outro, mas na busca pela status de área livre da aftosa sem vacinação isso não poderá acontecer.

Para conquistar essa certificação, as fazendas terão de ter animais nascidos e terminados no estado. Poderão ser levados para outro estado apenas para o abate, ou no caso da região de destino do gado, ter o mesmo status de área livre sem vacinação. Atualmente apenas Santa Catarina não precisa mais vacinar o rebanho.

Melhorar o status sanitário de estados produtores de carne bovina é uma meta do Governo Federal. Para Mato Grosso do Sul se tornar área livre da aftosa sem vacinação é preciso é conseguir a aprovação nacional.

É um longo caminho, e o primeiro o estado deve fazer uma solicitação a Superintendência Federal de Agricultura, que faz uma análise prévia e encaminhar o pedido ao Ministério da Agricultura. Depois de uma minuciosa avaliação técnica, o ministério emite um parecer, se for favorável o estado deixa de vacinar. Aí começa uma outra etapa: o rebanho passa a ser monitorado.

O168 países membros da OIE terão de entrar em acordo para o estado receber o status. É um longo caminho a ser percorrido, mas que pode ser bem compensador. Mas, para Mato Grosso do Sul existem detalhes nesse processo que deixam técnicos e pecuaristas mais atentos. ,

Toda a cadeia da carne precisa levar em consideração a zona de alta vigilância. Essa zona, conhecida como ZAV, foi criada nas fronteiras do Brasil com o Paraguai e com a Bolívia.

São quase 1.600 quilômetros de fronteira com controle rigoroso do rebanho. Nessa área são 800 mil cabeças em 12 municípios.

A zona de alta vigilância surgiu em outubro de 2008 por uma exigência da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). Essa história começou em 2005, quando um surto de febre aftosa no sul do estado fechou o mercado internacional para a carne de Mato Grosso do Sul.

Em algumas fazendas as opiniões se dividem. Para muitos produtores é precipitado acabar com a ZAV agora. O produtor que hoje recebe no máximo R$ 2,00 a mais pela arroba na exportação para União Européia, poderá conquistar mercados que chegam a pagar quase o dobro pela carne.

 

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