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Brasil

MS dá exemplo de educação ambiental, segundo técnica do MEC

1 Dez 2004 - 07h01
Teve início nesta manhã, no Instituto São José, em Campo Grande, o Seminário de Formadores II: “Vamos Cuidar do Brasil com as escolas” e o projeto “Agenda 21”, que irá preparar jovens e professores da rede estadual de ensino para atuar como agentes multiplicadores de educação ambiental nas escolas de Mato Grosso do Sul. Com conhecimento sobre legislação, esses formadores trabalharão com as demandas ambientais do país e, especificamente, do Estado, conscientizando outros alunos e educadores.

O seminário faz parte de uma política transversal do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), para construir uma política de educação ambiental nas escolas públicas e nas particulares, que se interessarem pelo programa, de todo o país. Como conseqüência da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, realizada em Brasília, em 2003, a proposta de inserir formação ambiental no currículo escolar já teve um seminário de formação de jovens e professores no Distrito Federal. As segundas edições dos encontros serão promovidas em âmbito estadual e as terceiras, em âmbito municipal.

Em Mato Grosso do Sul, 52 professores e 9 jovens participarão da formação para atuar em oito pólos do estado e promover participação ativa das escolas, a partir de fevereiro de 2005, na mudança de conceitos sobre a relação do homem com o meio ambiente. Até 2006, todas as escolas deverão ser sensibilizadas. “Esses professores e jovens serão o elo entre as escolas e os grupos parceiros que trabalham com a educação ambiental, e trabalharão para discutir essa temática não só a partir do ponto de vista da ecologia, mas também debater sobre a importância de inclusão de homens e mulheres em um ambiente de qualidade”, afirma a coordenadora da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, do Imap/Sema, Ana Paula Mendonça de Moraes.

O objetivo do MEC é formar 64 mil pessoas, entre professores e jovens de 16 a 21 anos, atingindo, até 2006, 16 mil escolas em todo o Brasil e envolvendo 6 de milhões de pessoas. De acordo com a técnica pedagógica da coordenadoria geral de educação ambiental do Ministério da Educação, Neusa Helena Rocha Barbosa, para fazer a educação ambiental se firmar nas escolas, é preciso que essa preocupação faça parte do currículo escolar. “Tanto o Ministério do Meio Ambiente quanto o Ministério da Educação têm feito um esforço da transversalidade, enraizando a educação ambiental, fortalecendo as redes ambientais e as comissões interinstitucional”, destaca Neusa.

Modelo - Para ela, Mato Grosso do Sul deu um exemplo para o país de como fazer educação ambiental. “Houve uma sinergia porque quando o MEC propôs a política da educação ambiental nas escolas, o estado já estava iniciando um trabalho com o programa Agenda 21”, aponta a técnica do MEC. A Agenda 21 é resultado da Conferência Eco 92, realizada pela Organização das Nações Unidas, no Rio de Janeiro, em 1992. Pelo documento, assinado por vários países, entre eles o Brasil, foram definidas 21 metas para garantir o desenvolvimento sustentável do mundo. Outra especificidade do estado, observada por Neusa, é a preocupação de inserir a agenda local dentro do projeto político-pedagógico das escolas urbanas, do campo, quilombolas, indígenas, ribeirinhas, de assentamento.

Através do “Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas”, o ministério pretende refletir a educação ambiental contextualmente, dando continuidade aos trabalhos que já vem sendo e começarão a ser realizados. A coordenadora de Políticas Específicas em Educação da Secretaria de Estado de Educação (SED), Terezinha Zandavalli de Figueiredo, acredita que a juventude está muito sensível às questões ambientais. “Estamos implementando ações efetivas que tragam a questão da formação do educador ambiental nas escolas”. Segundo ela, esse é o local onde, através dos debates e da produção de conhecimento, as ações se tornam mais eficazes. “É um passo para inserir no currículo uma preocupação permanente de educação ambiental”, frisa.

Também estiveram presentes à abertura do seminário, o gerente executivo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Nereu Fontes, o diretor presidente do Instituto de Meio Ambiente e Pantanal (Imap/Sema), Cid Roner de Castro Paulino, além de educadores, alunos, representantes de outros órgãos públicos, de universidades e de organizações não-governamentais. As atividades se estendem até 3 de dezembro no Instituto São José, localizado na rua Arthur Jorge, 1762, Centro.
 
Agência Popular

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