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Brasil

Negros e pardos ganham metade do salário dos brancos

17 Nov 2006 - 13h27

O desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do País atinge principalmente a população negra e parda, que, mesmo quando ocupada, recebe em média a metade do salário dos brancos, revelou nesta sexta-feira uma pesquisa do IBGE sobre o perfil do mercado de trabalho brasileiro. As regiões pesquisadas são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

A taxa de desocupação (desemprego) entre negros e pardos em setembro deste ano ficou em 11,8%, ante 8,6% dos brancos.

Negros e pardos representam 42,8%, ou 17 milhões de pessoas em idade ativa nas seis regiões. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pessoas com 10 anos ou mais são consideradas em idade ativa.

Os brancos formam 56,5% da força de trabalho ou 22,4 milhões.

A pesquisa mostra que negros e pardos são maioria nas atividades de baixa remuneração, como emprego doméstico e construção civil. Em Salvador, 93,5% dos empregados domésticos são negros ou pardos e 88,4% dos trabalhadores da construção civil estão nesse grupo.

Os trabalhadores domésticos pardos e negros receberam em setembro, em média, R$ 354,94 e os brancos, R$ 405,39.

Segundo o IBGE, quase 60% dos brancos ocupados nas seis regiões têm carteira de trabalho assinada, em comparação a apenas 39,8% entre pardos e negros.

"A inserção precária no mercado de trabalho e a escolaridade explicam o menor rendimento de negros e pardos", afirmou o documento.

Negros e pardos receberam em média em setembro deste ano R$ 660,45, ou 51,1% do rendimento dos brancos ocupados, que ficou em R$ 1.292,19.

De acordo com a pesquisa do IBGE, 58,9% dos ocupados que recebiam nas seis regiões até um salário mínimo eram negros e pardos.

A diferença salarial entre os dois grupos é flagrante mesmo quando o nível de escolaridade é igual, apontou a pesquisa. Os brancos com 11 anos ou mais de estudos ganhavam em média em setembro R$ 1.728,38, enquanto que o ganho de negros e pardos foi de R$ 899,64.

Em todas as seis regiões, os pardos e negros são maioria entre os desocupados.

Em setembro de 2006, as mulheres constituíam a maior parcela tanto da população em idade ativa negra ou parda (52,5%) quanto da população branca (53,9%).

Além disso, observou-se que a população em idade ativa negra e parda é ligeiramente mais jovem, com 30,6 anos em média, do que a população branca, 34,4 anos.

O tempo médio de anos de estudo para o total das seis regiões metropolitanas foi de 8,7 anos para os brancos e 7,1 para os negros e pardos.

 

 

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