O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, destacou hoje, a decisão do Ministério da Educação de fechar 36 cursos de mestrado e doutorado, alguns oferecidos até por instituições de prestígio como a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade de São Paulo (USP). O anúncio do MEC ocorre poucos dias depois de o ministro da Educação, Tarso Genro, ter determinado o fechamento de seis faculdades "golpistas" e revela a seriedade que ele tem imprimido à política educacional no País - observou Busato.
O presidente nacional da OAB lembrou que desde fevereiro deste ano, quando assumiu a presidência do Conselho Federal da entidade, vem denunciando "não só a má qualidade dos cursos de graduação na área do Direito, mas também os cursos de pós-graduação em todo o Brasil".
"Alguns desses cursos de pós-graduação servem apenas para titular alguns professores para que sejam matéria-prima nesse aumento geométrico dos cursos de Direito que verificamos no País", sustentou Roberto Busato. Ele observou que os 36 cursos de pós-graduação descredenciados foram acompanhados em avaliação trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC, e receberam notas de 1 e 2, atestando sua péssima qualidade.
Segundo o presidente da OAB, as decisões anunciadas pelo ministro Tarso Genro demonstram também que "o MEC vem mudando rapidamente sua cara em relação aos cursos superiores no Brasil". Para ele, a OAB acompanha essas medidas "com a grata satisfação de quem vê atendida sua voz, que foi sempre ativa e sempre se ergueu no sentido de melhorar a qualidade do ensino jurídico no País".
Dourados News
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