O presidente da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul), Geraldo Escobar, taxou, hoje de manhã, de inconstitucional a proposta que tramita na Assembléia Legislativa sugerindo a volta, no Estado, do pagamento de aposentadorias às ex-governadores.
Escobar disse, numa emissora de rádio da Capital que, além de inconstitucional, a proposta, que beneficiaria o governador Zeca do PT, cujo mandato termina no final de dezembro deste ano, se aprovada, é uma afronta ao próprio eleitorado que, na sua concepção, condena tais privilégios.
Com exceção de Zeca do PT, os demais políticos que administraram MS a partir de 1977, quando houve a divisão do Estado de Mato Grosso, recebem o provento, que foi cancelado às vésperas do atual governo tomar posse.
Escobar também lembrou que outra decisão sobre pagamento de benefícios a ex-govenadores, tomada por deputados estaduais do Amapá, teve parecer contrário do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por ferir o regime previdenciário federal.
O presidente da OAB-MS ressaltou que a proposta, que teria grande aceitação entre os parlamentares locais, desrespeita a Constituição. Ele falou que a entidade vai remeter, à Assembléia Legislativa, um documento de protesto contra a iniciativa de se retomar o pagamento de salários a ex-governadores.
Escobar falou, também, que vai agendar uma audiência com o presidente da Assembléia, Londres Machado (PR), quando vai protestar contra a iniciativa, que tramita com enorme rapidez entre as comissões daquela Casa.
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