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Brasil

Para 28,5% dos brasileiros, serviços do SUS são ruins ou muito ruins

9 Fev 2011 - 12h05Por Uol

Na opinião de 28,9% dos brasileiros, os serviços prestados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são bons ou muito bons. Proporção semelhante (28,5%) acredita que esses serviços são ruins ou muito ruins, e 42,6% os consideraram regulares. Os dados são do Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A pesquisa contou com questionários respondidos por 2.773 pessoas. Os resultados indicam que, entre os entrevistados que já utilizaram o SUS (ou acompanharam alguém que utilizou) nos 12 meses anteriores à pesquisa, a visão sobre os serviços é melhor - 30,4% o consideram bom ou muito bom. Já entre os que não têm experiência com a rede pública, a avaliação foi positiva para 19,2%.

A opinião a respeito da qualidade dos serviços públicos de saúde também muda conforme a percepção do entrevistado sobre a própria saúde. Os serviços do SUS foram qualificados como muito bons ou bons por 29,1% dos que avaliaram seu estado de saúde como positivo. Entre aqueles que têm avaliação negativa de seu estado, o percentual caiu para 25,2%.

Pior avaliação

O atendimento prestado em centros e/ou postos de saúde e o atendimento de urgência ou emergência foram os serviços com as menores proporções de qualificações positivas.

O atendimento em centros e/ou postos de saúde recebeu a maior proporção de qualificações como ruim ou muito ruim (31,1%), dentre os serviços pesquisados.

Dentre os entrevistados que utilizaram ou acompanharam alguém de sua família em um atendimento de urgência ou emergência, 48,1% consideraram que o atendimento é muito bom ou bom, e 31,4% qualificaram o atendimento como ruim ou muito ruim.

Serviços do SUS avaliados como ruins ou muito ruins (por região)

Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
1º) Urgência e emergência (34,4%) Centros e/ou postos de saúde (28,3%) Urgência e emergência (34,9%) Urgência e emergência (36,1%) Centros e/ou postos de saúde (42,2%)
2º) Centros e/ou postos de saúde (27,7%) Urgência e emergência (25,9%) Centros e/ou postos de saúde (29,1%) Centros e/ou postos de saúde (33,6%) Urgência e emergência (36,1%)
3º) Médicos especialistas (26,5%) Médicos especialistas (14,4%) Médicos especialistas (16,9%) Médicos especialistas (20,7%) Médicos especialistas (19,9%)
4º) Distribuição de medicamentos (14,0%) Distribuição de medicamentos (10,9%) Distribuição de medicamentos (4,0%) Distribuição de medicamentos (11,7%) Saúde da Família (13,6%)
5º) Saúde da Família (7,1%) Saúde da Família (5,8%) Saúde da Família (3,9%) Saúde da Família (2,6%) Distribuição de medicamentos (12,6%)

Melhor avaliação

Para 80,7% dos entrevistados que tiveram seu domicílio visitado por algum membro da Equipe de Saúde da Família (ESF), o atendimento prestado é muito bom ou bom. Apenas 5,7% dos entrevistados opinaram que esse atendimento é ruim ou muito ruim. Vale destacar que a proporção de entrevistados cujo domicílio foi visitado por algum membro da ESF foi de cerca de 32%.

A distribuição gratuita de medicamentos no SUS foi qualificada como muito boa ou boa por 69,6% dos entrevistados e como ruim ou muito ruim por 11% deles.

O atendimento por médico especialista no SUS foi o terceiro serviço com maior proporção de opiniões positivas: 60,6% dos entrevistados que utilizaram ou acompanharam alguém que utilizou opinaram que esse serviço é muito bom ou bom, enquanto 18,8% o consideraram ruim ou muito ruim.

Problemas apontados

Os entrevistados indicaram, a partir de alternativas pré-definidas, quais os dois principais problemas do SUS. A falta de médicos foi a alternativa com maior proporção de indicações, correspondendo a 58,1% das respostas. Problemas relativos ao tempo de espera para conseguir atendimento nos postos/centros de saúde ou nos hospitais aparece em seguida (35,4%), assim como a demora para conseguir uma consulta com especialistas (33,8%).

Planos de saúde

Dentre os entrevistados que têm ou tiveram plano de saúde, as principais razões citadas por eles para aderirem ao segmento da saúde suplementar foram: maior rapidez para realizar consulta ou exame (40,0%); ser um benefício fornecido gratuitamente pelo empregador (29,2%); a maior liberdade para escolha do médico que irá atendê-lo (16,9%).

Na percepção dos entrevistados que têm ou tiveram plano de saúde, o principal problema desse segmento é o preço da mensalidade dos planos/seguros de saúde (39,8%). Essa avaliação é seguida pela indicação do problema “algumas doenças ou procedimentos não são cobertos pelo plano” (35,7%).

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