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PESQUISAS

Pesquisa avalia risco de mexilhão dourado se alastrar pelo Brasil

30 Out 2009 - 06h02Por Fátima News, com Assessoria

O mexilhão dourado, um molusco introduzido na foz do rio da Prata, Argentina, em 1991 e presente no Pantanal desde 1998, tem potencial para se alastrar para vários rios brasileiros. A descoberta foi feita pela pesquisadora Márcia Divina de Oliveira, da Embrapa Pantanal, em sua tese de doutorado defendida na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

 

Márcia atua na área de limnologia (parte da biologia que trata das águas doces e de seus organismos) e estudou as características das águas de rios brasileiros para saber se o molusco teria condições de sobrevivência.

 

“Concluímos que o mexilhão dourado se estabelecerá na maioria dos sistemas aquáticos brasileiros caso seja dada oportunidade de invasão”, disse Márcia.

 

Apenas em alguns tributários do rio Amazonas, como os rios Negro, Tapajós, Xingu e Araguaia os riscos da espécie invasora sobreviver são menores. “Nesses rios há baixa concentração de cálcio, são águas mais ácidas, mais diluídas”, explicou a pesquisadora da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

Uma eventual expansão do mexilhão dourado pelo país aumentará em muito os  impactos ambientais e econômicos que já vem sendo observados. Segundo a pesquisadora, o molusco elimina outras espécies nativas de animais, causando desequilíbrio ecológico.

 

Em muitas usinas hidrelétricas do rio Paraná, o mexilhão está causando entupimento em tubulações, prejudicando o funcionamento dos sistemas de refrigeração. Para controle, essas usinas têm utilizado cloro. “O problema é que o uso em abundância de uma substância química por várias usinas também pode causar um dano ambiental”, alertou Márcia. O Brasil precisa investir em pesquisa para o controle do mexilhão.

 

Parte dos estudos da pesquisadora foi desenvolvida na Universidade Estadual de Michigan,  Estados Unidos, onde ela obteve mais informações sobre o mexilhão zebra, uma espécie muito similar ao mexilhão dourado e que vive na natureza há mais tempo.

 

EMBARCAÇÕES

 

O mexilhão dourado veio da China em água de lastro de navios comerciais. Entrou na Argentina, pela foz do rio da Prata e, depois de sete anos, foi registrada a primeira ocorrência no Pantanal, trazido por embarcações através da Hidrovia Paraguai-Paraná.

 

Geralmente ele se espalha levado pelas embarcações, grudado nos cascos ou dentro de tanques. Mas também pode haver transmissão via material utilizado por pescadores ou plantas aquáticas. A tese da pesquisadora não detalhou as vias de introdução do molusco.

 

 

 

 

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