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Projetos de expansão de aeroportos estão subdimensionado, sustenta pesquisador do Ipea

14 Abr 2011 - 17h26Por Agência Brasil

Independentemente dos megaeventos esportivos que ocorrerão no Brasil nos próximos anos (Copa do Mundo de Futebol em 2014 e Olimpíadas em 2016), o aumento do número de brasileiros que vão adotar o transporte aéreo impõe investimentos urgentes por parte do governo. O alerta é do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Carlos Campos.

Segundo Campos, a maioria dos projetos de ampliação dos aeroportos das 12 cidades que sediarão jogos da Copa está subdimensionada. “Só o crescimento da demanda [interna] faria com que dez dos 13 terminais analisados comecem a operar além da capacidade [projetada]”.

Na nota técnica divulgada hoje (14), em Brasília, os pesquisadores do Ipea, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, estimam que, caso se confirme a previsão de crescimento médio da demanda de 10% ao ano, a quantidade de passageiros em 2014 superaria a capacidade projetada para os aeroportos de Fortaleza (124%), Brasília (115%), Guarulhos-SP (112%), Salvador (105%), Cuiabá (112%), Confins-MG (125%), Porto Alegre (122%), Curitiba (106%), Natal (186%) e Recife (109%).

O estudo menciona que, entre 2003 e 2010, o movimento de passageiros cresceu 20,4% ao ano, em média. Apenas os aeroportos de Manaus (AM), Campinas (SP) e do Rio de Janeiro (Galeão) estariam em situação confortável, operando abaixo de 80% da capacidade.

“Os números demonstram que o setor aéreo passa por um momento crítico. É muito positivo que a demanda tenha crescido, mas, agora, é preciso fazer os investimentos necessários para acomodá-la. E não precisamos aguardar até 2014 pois já estamos enfrentando problemas hoje. Dos 20 maiores aeroportos brasileiros, 17 já estão operando acima de 80% da capacidade”, afirmou Campos.

De acordo com o técnico, mesmo se aprovadas, as hipóteses de abertura de capital da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ou de participação da iniciativa privada na gestão e operação de terminais levaria alguns anos para surtir efeito e não podem ser consideradas soluções de curto prazo.

“São alternativas viáveis, mas que não teriam resultados imediatos. Ou seja, a abertura de capital e participação do setor privado exigirão alguns anos para que surtam efeitos e não podem ser computado como uma solução para os atuais gargalos até 2104”, afirmou Campos. Ele incluiu também, como gargalo, as dificuldades impostas pelos órgãos de licenciamento ambiental para liberar obras na área de infraestrutura aeroportuária. Segundo ele, esses órgãos “têm sistematicamente atrasado obras”.

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