Um ano após o surgimento dos focos de aftosa na região sul do Estado, o lançamento hoje em Eldorado da 3ª etapa estadual de vacinação contra a doença marcou também o início dos abates dos animais gordos no Frigorífico Fribrasil provenientes dos municípios da área de risco – Eldorado, Mundo Novo e Japorã. O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Produção e do Turismo, João Cavalléro, que também acumula a função de diretor-presidente do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
Essá era uma das reivindicações dos produtores da região estamos sinalizando para o fim das restrições e volta à normalidade sanitária na região”, declarou Cavalléro. Os abates começaram nesta terça-feira justamente para marcar o início da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado e que nesta etapa deve imunizar bovinos até 24 meses de idade para região de Planalto e todo o rebanho para os optantes da região do Pantanal.
Segundo o responsável pelo Frigorífico Fribrasil, Marcos Mamede, a adequação dos equipamentos da empresa já foram homologadas pela SFA (Superintendência Federal de Agricultura no Estado) e os abates iniciam já com 350 animais dia. “Estamos começando os trabalhos com 300 funcionários na empresa e os investimentos que realizamos para colocar a empresa em funcionamento foram de R$ 300 mil”, revela o empresário.
Segundo ele, a intenção da reativação do frigorífico, que antes se chamava Boifran e empregava 600 pessoas, mas que passou oito meses fechado, é a esperança de que o Estado recupere o status de área livre de aftosa e os mercados exportadores que perdeu após o surgimento dos focos em outubro de 2005. “Sabemos com informação dos sindicatos rurais da região que temos entre 5 a 10 mil animais represados na região, mas estamos atentos ao investimento a longo prazo", disse.
Mamede espera que dentro de um ano o frigorífico volte a exportar e abater em média 600 animais dia, vendendo direto para o mercado internacional. Ele lembra que hoje a empresa vende para os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, boa parte do Nordeste e também para o Rio Grande do Sul.
IMUNIZAÇÃO
Na campanha de vacinação realizada em maio deste ano, a cobertura vacinal foi de 99,57% e para essa segunda etapa se espera que o índice seja superado. Durante o evento foi anunciado um balanço dos gastos realizados até setembro com as operações de combate a aftosa e, segundo os números, foram gastos R$ 28,93 milhões, entre indenizações e demais despesas realizadas.
Para o presidente do Sindicato Rural de Eldorado, Edson Carlos Silva, os abates, principalmente para os municípios de Japorã e Mundo Novo, serão muito significativos, já que em seu município os abates já estavam autorizados. Ele fez questão de pontuar que para os trabalhos de recuperação do status sanitário é uma medida muito significativa. “Mostra que estamos evoluindo e, com os resultados dos exames sorológicos que devem ser divulgados até o fim de novembro, devemos normalizar nossa situação e liberar toda a região”, destaca.
Quanto a possível demora nos trabalhos sanitários, Silva pontua as dificuldades estruturais da região como principal motivo e não concorda com a informação de que não houve melhora na questão sanitária na região de fronteira após o surgimento dos focos. “Houve melhora realmente e o Iagro deu um novo visual para a questão sanitária na região. Saímos deste foco com muito aprendizado e vamos melhorar ainda mais no futuro”, conclui.
Essá era uma das reivindicações dos produtores da região estamos sinalizando para o fim das restrições e volta à normalidade sanitária na região”, declarou Cavalléro. Os abates começaram nesta terça-feira justamente para marcar o início da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado e que nesta etapa deve imunizar bovinos até 24 meses de idade para região de Planalto e todo o rebanho para os optantes da região do Pantanal.
Segundo o responsável pelo Frigorífico Fribrasil, Marcos Mamede, a adequação dos equipamentos da empresa já foram homologadas pela SFA (Superintendência Federal de Agricultura no Estado) e os abates iniciam já com 350 animais dia. “Estamos começando os trabalhos com 300 funcionários na empresa e os investimentos que realizamos para colocar a empresa em funcionamento foram de R$ 300 mil”, revela o empresário.
Segundo ele, a intenção da reativação do frigorífico, que antes se chamava Boifran e empregava 600 pessoas, mas que passou oito meses fechado, é a esperança de que o Estado recupere o status de área livre de aftosa e os mercados exportadores que perdeu após o surgimento dos focos em outubro de 2005. “Sabemos com informação dos sindicatos rurais da região que temos entre 5 a 10 mil animais represados na região, mas estamos atentos ao investimento a longo prazo", disse.
Mamede espera que dentro de um ano o frigorífico volte a exportar e abater em média 600 animais dia, vendendo direto para o mercado internacional. Ele lembra que hoje a empresa vende para os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, boa parte do Nordeste e também para o Rio Grande do Sul.
IMUNIZAÇÃO
Na campanha de vacinação realizada em maio deste ano, a cobertura vacinal foi de 99,57% e para essa segunda etapa se espera que o índice seja superado. Durante o evento foi anunciado um balanço dos gastos realizados até setembro com as operações de combate a aftosa e, segundo os números, foram gastos R$ 28,93 milhões, entre indenizações e demais despesas realizadas.
Para o presidente do Sindicato Rural de Eldorado, Edson Carlos Silva, os abates, principalmente para os municípios de Japorã e Mundo Novo, serão muito significativos, já que em seu município os abates já estavam autorizados. Ele fez questão de pontuar que para os trabalhos de recuperação do status sanitário é uma medida muito significativa. “Mostra que estamos evoluindo e, com os resultados dos exames sorológicos que devem ser divulgados até o fim de novembro, devemos normalizar nossa situação e liberar toda a região”, destaca.
Quanto a possível demora nos trabalhos sanitários, Silva pontua as dificuldades estruturais da região como principal motivo e não concorda com a informação de que não houve melhora na questão sanitária na região de fronteira após o surgimento dos focos. “Houve melhora realmente e o Iagro deu um novo visual para a questão sanitária na região. Saímos deste foco com muito aprendizado e vamos melhorar ainda mais no futuro”, conclui.
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