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Brasil

Saúde diz que os níveis da Hanseníase no Estado são altos

31 Jan 2011 - 15h50Por noticias.ms.gov

Domingo (30) foi o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2002 e 2007 foram registrados no mundo 2.365.977 casos novos de hanseníase, em que 95,8% dos casos concentravam-se em 18 países, estando a Índia em 1º lugar, com cerca de 1.547.510 casos e o Brasil em 2º lugar, com 258.926 casos. As informações são da gerente-técnica do Programa de Controle da Tuberculose e Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde (PCT/PCH/SES), Marli Marques. Segundo ela, “os níveis endêmicos da Hanseníase em Mato Grosso do Sul são considerados muito altos”.

Marli Marques explica que em Mato Grosso do Sul, no mesmo período, foram registrados 5.664 casos novos de hanseníase na população geral; destes, 240 casos acometeram menores de 15 anos. Ela informa que na população geral a taxa de detecção média variou em torno de 27,6/100.000 habitantes e na população de menores de 15 anos em torno de 4,0/100.000 habitantes. “Estas taxas, segundo critérios epidemiológicos, são consideradas muito altas tanto na população geral quanto entre os menores de 15 anos”, diz Marques.

A técnica também informa que, no mundo, apesar do declínio na notificação de casos novos, um aspecto preocupante para a saúde pública refere-se à prevalência oculta, que tem por definição os casos novos esperados e não diagnosticados. Ela diz que a presença destes casos requer ações de sustentação de serviços integrados e de qualidade no controle da hanseníase que, além da detecção e de tratamento com poliquimioterapia, inclui prevenção de incapacidades e reabilitação, compromisso político e participação dos serviços gerais de atenção à saúde.

Marli Marques também informa que as atividades de controle voltadas à doença visam à descoberta precoce e tratamento de todos os casos existentes na comunidade, através da detecção passiva (demanda espontânea da comunidade) ou detecção ativa (busca de casos pelos serviços). Segundo ela, a vigilância de contatos deve ser feita anualmente, por pelo menos cinco anos, em virtude de a doença evoluir de forma lenta e silenciosa, onde o diagnóstico precoce é fundamental para a prevenção de incapacidades e quebra da cadeia de transmissão. “O exame de contatos em Mato grosso do Sul variou em torno de 64%, considerados insuficientes”, comenta a técnica da SES.

“A hanseníase marcou a humanidade por provocar medo, estigma e exclusão social devido às incapacidades físicas, além de responder pela perda do trabalho e afastamento do convívio social, causando custos elevados com seu tratamento além do impacto negativo no cotidiano dos indivíduos. Na presença de incapacidade no diagnóstico, conclui-se que este foi tardio, além de ter favorecido a transmissão da doença entre os conviventes”, comenta Marques, lembrando que, em Mato Grosso do Sul, entre 2005 a 2009, a avaliação relativa ao grau de incapacidade física do doente no momento do diagnóstico encontra-se próxima a 80% e presença de incapacidade física grau II variou de 6,2% a 11%, “muito acima do aceitável pelo Ministério de Saúde, que é de 5%”.

Ela ainda informa que, dentre o total de casos novos detectados no referido período, 4% eram crianças; no entanto, em alguns municípios, este grupo etário chegou a representar 30% dos casos novos, sinalizando a existência de fontes bacilíferas sem tratamento, responsáveis pela infecção e adoecimento de crianças e adolescentes, perpetuando a doença na comunidade.
 

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