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Brasil

Seis em cada dez engenheiros trabalham em outras áreas

16 Mar 2011 - 05h48Por R7

Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta terça-feira (15), alerta para a necessidade de mudanças na educação do país a fim de evitar o "apagão" de engenheiros no Brasil.

 

Dados levantados pelo instituto mostram que, em 2009, “apenas 38% da força de trabalho brasileira com diploma superior na área de engenharia e construção estava empregada em ocupações próprias da área”. Ou seja: seis em cada dez engenheiros atuam em outras funções que não engenharia, em empresas diversas.

 

Segundo o Ipea, para diminuir a falta de mão de obra em grandes obras, construções e similares - hoje um problema que já afeta o Brasil - o esforço deve estar na melhora da qualidade da educação e em investimentos para tornar os cursos universitários atraentes.

 

- O esforço para melhorar a qualidade da educação básica deve estar no centro das atenções.

 

No entanto, a pesquisa aponta que não adianta somente abrir mais vagas em universidades da área.

 

- Questões de qualidade [do ensino superior], políticas de incentivo à entrada [de estudantes] e à conclusão de cursos técnicos, bem como de formação continuada nas próprias empresas devem ser pensadas em paralelo.

 

Fuga de mão de obra

 

Muitos engenheiros abandonam a carreira e passam a trabalhar em bancos, consultorias e outras entidades do mercado financeiro. Ao migrar para as finanças, o profissional encontra um setor que paga salários altos e bônus polpudos, sendo que muitas vezes ele ficava na "geladeira" em sua própria área.

 

O mercado financeiro valoriza estes profissionais, porque sabe que eles têm uma formação sólida, boa capacidade de lidar com problemas e com números. Por sua vez, os engenheiros viram as ofertas em sua área diminuírem consideravelmente nas décadas passadas.

 

Estagnação

 

O Ipea destaca que "boa parte do problema [de escassez de mão de obra] tem origem na estagnação [da economia], ocorrida desde a década de 1980, para obras de grande porte". Por exemplo, desde a construção da Estrada de Ferro de Carajás, inaugurada em 1985, "não se construíam ferrovias de carga no país".

 

O resultado é que hoje, quando a economia está aquecida, a mão de obra de engenheiros fica valorizada e são exigidos mais trabalhadores. Construir uma casa, comprar um apartamento na planta, tudo sobe de preço. Ao mesmo tempo, há mais vagas e oportunidades hoje do que na década de 1980.

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