"Era um grupo que ocupava cargos estratégicos, como responsáveis por áreas como almoxarifado, compras, despesas. Ou seja, tinham à sua disposição todos os instrumentos para a prática da corrupção", afirmou o ministro, que fez questão de enfatizar que todas as irregularidades foram cometidas no governo passado.
Embora não tenha feito uma crítica direta ao ex-ministro da Saúde José Serra, Humberto Costa acrescentou que muitas denúncias que foram investigadas nesse processo já eram conhecidas antes da atual administração do hospital.
O resultado da auditoria será encaminhado ao Ministério Público Federal e à Policia Federal, que também acompanhou o processo de investigação, para que sejam aplicados os processos criminais correspondentes aos crimes praticados.
O ministro anunciou, ainda, que o Ministério vai abrir investigações para apurar irregularidades em 32 obras, realizadas de 1995 a 2003, com verba do Into. Entre elas, está a reforma do Hospital Anchieta, que custou cerca de R$ 3 milhões e que, segundo o ministro da Saúde, não tem condições de ser utilizado.
"Ele é um verdadeiro elefante branco", disse, citando ainda obras que foram realizadas com verba federal em prédios alugados. Essas obras somaram R$ 1,878 milhão.
Humberto Costa anunciou ainda que também será aberto um processo administrativo semelhante ao do Into no Hospital Geral de Bonsucesso para investigar irregularidades em contratos e compras realizadas pela unidade.
Todas as investigações serão realizadas pela mesma equipe que trabalhou no Into. A equipe é formada por três advogados da União e comandada pelo consultor jurídico do Ministério da Saúde, Adilson Bezerra.
Terra Redação
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