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Sem laudos, morte de bebê emperra na Polícia Federal

12 Jun 2013 - 11h05Por Dourados Agora

Sem laudos médicos, o Instituto Nacional de Criminalística, área de Perícias de Medicina e Odontologia Forenses, em Brasília, não concluiu o inquérito sobre a morte de bebê no Hospital Universitário. O bebê, filho de Valdecir Ferreira Sobrinho e Gislaine Ardigo, morreu no dia 17 de abril de 2011. Os pais suspeitam de negligência por parte do hospital.

De acordo com a Polícia Federal faltam documentos de condução do trabalho de parto e de assistência ao parto e recém-nascido, bem como os exames de pré natal. Apesar de receber a instrução, a Polícia Federal em Dourados não determinou nenhuma diligência, em virtude da falta de delegado para conduzir este Inquérito Policial. Segundo informações, desde a saída do delegado José Antônio Franco, no início do ano, a PF não destinou substituto para o caso.

Em janeiro deste ano, a Polícia Federal começou a intimar profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros que atuaram do pré-natal ao parto do bebê. O objetivo é ajudar a esclarecer a morte. De acordo com a Polícia Federal, a versão desses profissionais será decisiva para a conclusão do inquérito que apura eventual negligência ou erro médico. Conforme a PF, também já foram oficiados o HU e a Unidade Básica de Saúde do bairro João Paulo II, a fim de levantar informações sobre o caso.

Segundo a Polícia Federal, receituários, exames, prontuários e relatórios de depoimentos serão suficientes para esclarecer a morte do menino dispensando a exumação, conforme análise do Instituto Nacional de Criminalistica em Brasília.

O então delegado responsável pelo caso, José Antônio Simões de Oliveira Franco, explicou no início do ano que se descartada a hipótese de exumação, provavelmente ela não traria as respostas acerca dos questionamentos do caso. “A análise documental poderá nos fornecer muitas provas”, destacou. O delegado ouviu os pais do bebê, em abril do ano passado. O depoimento durou mais de três horas. O caso está sendo investigado em conjunto com o Ministério Público Federal.

CASO

A mãe, gestante de 41 semanas, não teria condições de passar por um parto normal mas, segundo o pai, os médicos teriam ignorado os apelos. Conforme ainda o pai, durante o parto, a equipe médica notou que o cordão umbilical estava enrolado no pescoço do bebê. Diante disso, a equipe teria empurrado o bebê para dentro da barriga da mãe e realizado uma cesariana. A criança morreu e a mãe ficou com vários hematomas no abdome.

Outro problema apontado pelo pai foi a demora no atendimento. Ele conta que o filho deveria nascer no dia 13 de abril, ocasião em que levou a esposa até o hospital. Lá recebeu a informação de que deveriam aguardar alguns dias, tendo em vista que o bebê não estaria pronto para nascer. Dois dias depois a gestante começou a sentir contrações e foi novamente levada ao hospital e desta vez foi internada. Após dois dias de fortes dores, teria sido encaminhada para o parto normal.

O pai diz que procurou o MPF como maneira de chamar a atenção do poder público em relação as mortes que estavam ocorrendo na época na maternidade e evitar perdas de novas vidas. Ele conta que muita gente ainda tem medo de denunciar e que em nome dessas pessoas está procurando justiça.

A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul (Avem-MS) diz que há suspeitas de que, ao empurrar a criança para dentro do ventre da mãe, o pescoço do bebê quebrou. No ano passado, pais e familiares de vítimas de erros médicos, saíram as ruas de Dourados pedindo providências. Os pais buscam justiça em relação às mortes. O caso do bebê está sendo investigado por uma comissão interna de ética médica.

UFGD

Sobre o caso, a assessoria de comunicação do HU remeteu nota na época. “Com relação ao caso da paciente Gislaine Nunes Ardigo, a direção-geral do HU/UFGD informa que todo óbito neonatal é investigado por um comissão interna de ética médica, que já está avaliando este óbito.

A direção clínica informa ainda que já iniciou uma investigação mais aprofundada do caso, com avaliação dos prontuários médicos e obtendo informações junto à equipe.

Em 2011 uma pessoa que preferiu não se identificar relatou que, ao prestar socorro a uma gestante, viveu momentos de horror na época dos fatos. Segundo ele, a mulher, grávida de 5 meses apresentou fortes dores. Ao chegar no hospital da Vida, apesar da emergência, os atendentes informaram que ela deveria procurar o Pronto Atendimento Médico (PAM).

Ao chegar no local recebeu a informação de que na unidade não havia especialista para atender, nem ambulância no PAM ou no Hospital da Vida. Ela perdeu a criança no carro que a levava para o HU. “Uma situação lastimável. Fiquei chocado com a omissão de socorro por parte dos hospitais. Algo deve ser feito com urgência na saúde para evitar novos casos como este”, reclamou na época.

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