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Brasil

Sem mercado, trigo é 2ª opção em MS

13 Abr 2011 - 15h32Por Dourados Agora

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul cobram do governo federal a adoção de políticas que favoreçam o plantio do trigo e aveia, culturas típicas de inverno. No Estado, apesar de mais sensível às temperaturas amenas, os produtores acabam optando pelo milho, que tem comercialização garantida até mesmo fora do Estado. “Milho vende em qualquer esquina”, disse o agrometeorologista Cláudio Lazarotto. Apesar de mais adaptada ao clima frio, a produção de trigo esbarra em problemas de comercialização. Segundo a Embrapa Agropecuária Oeste, moinhos do Estado preferem comprar trigo do Paraguai, provavelmente por melhores condições de preço.

Os números deixam claro a preferência do produtor pelo plantio do milho safrinha ao invés de culturas típicas do inverno, como trigo e aveia. Em MS, a previsão de área plantada de milho é de 800 mil hectares – contra apenas 35 mil hectares de trigo. Cláudio Lazarotto explica que, apesar de correr mais riscos, a produção de milho tem mercado garantido, ao contrário do trigo que precisa competir com o mercado internacional. “Os moinhos preferem comprar trigo do Paraguai, que certamente oferece melhor preço. Com isto, o produtor não consegue chegar ao mercado interno e enfrenta muita dificuldade para comercializar a produção”, explica. O especialista também cobra que o governo federal adote políticas específicas para o plantio do trigo, para que o produtor tenha mais competitividade no mercado.

Milho

Segundo o engenheiro agrônomo e consultor Ângelo Ximenes, o milho tem preferência pelos climas mais quentes – por isto, a produção é altamente prejudicada com a ocorrência de geadas ou temperaturas muito baixas. “Quando os termômetros marcam menos de 15ºC, o milho não se desenvolve. Por isto o risco da produção justamente no inverno”, explica.

A saída, segundo ele, é o plantio das lavouras em fevereiro, até no máximo 10 de março, para que a planta sofra o menos possível os impactos da chegada do inverno. No entanto, este ano a situação é atípica, já que o excesso de chuvas no início do ano atrapalhou a colheita da soja e acabou atrasando também o plantio do milho. Resultado: pelo menos 30% das lavouras teve plantio tardio e corre mais risco de sofrer com geadas e falta de chuva. “Ao produtor não resta mais nada, a não ser rezar”, diz Ximenes.

Segundo o especialista, com mais incentivo e garantias o produtor poderia substituir o milho pelo trigo ou aveia, culturas adaptadas ao clima típico do inverno. “O produtor prefere correr os riscos e ter mercado garantido lá na frente”, afirma. O plantio do milho safrinha deve ocorrer a partir de junho e se estender até meados de agosto.

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