Onde estão os homens dispostos a namorar sério? É comum ouvir mulheres fazerem essa pergunta. Ainda mais hoje, Dia dos Namorados. Resposta: segundo o Ibope, estão na internet. Uma pesquisa de audiência revela que a maioria dos que se inscrevem em sites de namoro é do sexo masculino.
Como no caso da televisão, o Ibope instala aparelhos em 5 mil computadores de todo o País para medir a audiência dos sites. Para uma população estimada de mais de 16 milhões de brasileiros conectados, 5,5% (ou 900 mil) freqüentaram, em abril, sites de namoro do tipo parperfeito.com.br.
Desses, a maioria eram homens (Veja quadro). Pela conta do instituto, há precisamente 542,7 mil homens procurando namorada na rede de computadores. Mesmo em número menor, as mulheres, por sua vez, foram aquelas que navegaram pelo maior número de perfis de candidatos a namorado em cada visita aos sites.
O analista de internet do Ibope José Calazans disse que a pesquisa não inclui salas de bate-papo e sites de relacionamentos do tipo Orkut, onde também é possível procurar um par, entre tantas outras buscas na rede. “Aí o número de candidatos e candidatas seria imenso”, brinca. “A internet brasileira tem esse perfil, de ser um local para buscar amizades. Os sites de relacionamento ou de comunidades representam 70% da audiência”, afirma.
Com tamanha audiência, o mercado de sites de namoro evoluiu e se multiplicou. O maior do País é o ParPerfeito, comprado recentemente pelo meetic.com, que domina o setor na Europa. O maior é o americano match.com, que se subdividiu em vários outros como o muslimmatch.com, para muçulmanos, ou o matchandpets.com, para quem procura uma namorada que goste de cachorros. Há os especializados em evangélicos, como o bomencontro.com e o amoremcristo.com.
“É preciso saber navegar nesses sites”, conta a analista de marketing do ParPerfeito Vanessa Salomão, ela mesma usuária do serviço sob o apelido de VKS_Rio. “Por isso, há no site uma seção de conselhos. Realmente, quem coloca uma boa foto é mais visualizado”, diz.
Vanessa faz questão de dizer que era usuária do site antes de se tornar funcionária e que paquerar na rede de computadores não exclui as outras possibilidades. “Ter um perfil em site não significa não conseguir fora, apenas amplia as chances de encontrar pessoas legais.”
MESA PARA SEIS
As antigas agências de encontros também mudaram com a internet. A Table For Six é um exemplo da nova era dos relacionamentos. Em vez de um namorado, o clube oferece a chance de um encontro com várias pessoas de perfil compatível, para amizade e diversão.
Por uma taxa anual que ultrapassa R$ 3 mil, os associados da Table For Six podem participar de várias festas e encontros com pessoas de perfis parecidos. A anualidade varia de acordo com a idade do sócio. Quanto mais velho, mais cara.
O arquiteto Ronaldo Bezerra, de 53 anos, separado e pai de dois filhos, conheceu a executiva portuguesa Maria Matoso, de 35, também separada e mãe de dois filhos, no tableforsix.com. Eles completaram seis meses de namoro e já pensam em casamento. “Na minha idade, as chances de encontrar alguém compatível são mínimas. Se não fosse assim, acho que não conseguiria. Estou muito feliz”, diz Bezerra. Após a separação, há cinco anos, ele chegou a pensar que não se casaria novamente, nem voltaria a se apaixonar. “Estava enganado. Maduro, a gente volta a se apaixonar, sim. E é muito bom.”
Como no caso da televisão, o Ibope instala aparelhos em 5 mil computadores de todo o País para medir a audiência dos sites. Para uma população estimada de mais de 16 milhões de brasileiros conectados, 5,5% (ou 900 mil) freqüentaram, em abril, sites de namoro do tipo parperfeito.com.br.
Desses, a maioria eram homens (Veja quadro). Pela conta do instituto, há precisamente 542,7 mil homens procurando namorada na rede de computadores. Mesmo em número menor, as mulheres, por sua vez, foram aquelas que navegaram pelo maior número de perfis de candidatos a namorado em cada visita aos sites.
O analista de internet do Ibope José Calazans disse que a pesquisa não inclui salas de bate-papo e sites de relacionamentos do tipo Orkut, onde também é possível procurar um par, entre tantas outras buscas na rede. “Aí o número de candidatos e candidatas seria imenso”, brinca. “A internet brasileira tem esse perfil, de ser um local para buscar amizades. Os sites de relacionamento ou de comunidades representam 70% da audiência”, afirma.
Com tamanha audiência, o mercado de sites de namoro evoluiu e se multiplicou. O maior do País é o ParPerfeito, comprado recentemente pelo meetic.com, que domina o setor na Europa. O maior é o americano match.com, que se subdividiu em vários outros como o muslimmatch.com, para muçulmanos, ou o matchandpets.com, para quem procura uma namorada que goste de cachorros. Há os especializados em evangélicos, como o bomencontro.com e o amoremcristo.com.
“É preciso saber navegar nesses sites”, conta a analista de marketing do ParPerfeito Vanessa Salomão, ela mesma usuária do serviço sob o apelido de VKS_Rio. “Por isso, há no site uma seção de conselhos. Realmente, quem coloca uma boa foto é mais visualizado”, diz.
Vanessa faz questão de dizer que era usuária do site antes de se tornar funcionária e que paquerar na rede de computadores não exclui as outras possibilidades. “Ter um perfil em site não significa não conseguir fora, apenas amplia as chances de encontrar pessoas legais.”
MESA PARA SEIS
As antigas agências de encontros também mudaram com a internet. A Table For Six é um exemplo da nova era dos relacionamentos. Em vez de um namorado, o clube oferece a chance de um encontro com várias pessoas de perfil compatível, para amizade e diversão.
Por uma taxa anual que ultrapassa R$ 3 mil, os associados da Table For Six podem participar de várias festas e encontros com pessoas de perfis parecidos. A anualidade varia de acordo com a idade do sócio. Quanto mais velho, mais cara.
O arquiteto Ronaldo Bezerra, de 53 anos, separado e pai de dois filhos, conheceu a executiva portuguesa Maria Matoso, de 35, também separada e mãe de dois filhos, no tableforsix.com. Eles completaram seis meses de namoro e já pensam em casamento. “Na minha idade, as chances de encontrar alguém compatível são mínimas. Se não fosse assim, acho que não conseguiria. Estou muito feliz”, diz Bezerra. Após a separação, há cinco anos, ele chegou a pensar que não se casaria novamente, nem voltaria a se apaixonar. “Estava enganado. Maduro, a gente volta a se apaixonar, sim. E é muito bom.”
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