O ministro da Justiça, Tarso Genro, deixa o cargo na quarta-feira da próxima semana (10/2) para se dedicar à pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Sul.
Ele acaba de sair do Conjunto Cultural do Banco do Brasil, sede provisória do governo, onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do assunto.
Quanto ao seu sucessor, Genro disse que ainda não há definição do presidente e que tanto os nomes do atual secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto, quanto o do deputado José Eduardo Cardoso (PT-SP) são compatíveis para o exercício do cargo.
“Ele [Lula] fez uma avaliação de todo o quadro, levantou esses nomes que vocês estão acostumados a divulgar agora, mas só vai fazer sua opção provavelmente três dias antes do dia 10”, disse o ministro da Justiça ao deixar a sede provisória do governo.
Na reunião, Tarso Genro disse ao presidente que os dois nomes “são absolutamente compatíveis” para assumir o Ministério da Justiça até dezembro. Aos jornalistas, ele ressaltou que a escolha pessoal de Lula ocorrerá “em função dos critérios que ele adotar nas substituições”.
O ministro informou que já tinha encaminhado o pedido de exoneração ao presidente para que sua saída ocorresse no dia 10. Na reunião, ele apresentou um relatório dos projetos em andamento com o objetivo de demonstrar que não haverá qualquer problema de continuidade com a antecipação de sua saída da equipe ministerial.
“Os projetos estão todos fechados, com bom nível de andamento e a relação federativa que estabelecemos com relação à segurança pública já começa a dar resultados no país”, afirmou Tarso.
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