Segundo o relator da CPI, deputado Marquinhos Trad (PMDB), o objetivo é saber por quê o preço da energia elétrica fica mais caro em Mato Grosso do Sul, enquanto sofre redução nos demais estados. O parlamentar citou resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzindo o valor da conta paga pelos consumidores de outros Estados, como Paraná (-2%), São Paulo (que pode chegar a menos 11%) e Espírito Santo (-5%).
"Mato Grosso do Sul não pode subsidiar a energia paga no restante do País", afirmou o relator, sobre o valor pago no Estado ser o maior entre as 27 unidades da federação. Desde 2003, o preço da energia elétrica acumula aumento de 117% em MS. Neste ano, a Enersul teve autorização para elevar o valor em 2,58% e 3,46%, mas o reajuste aplicado chegou a 15%.
Nesta quinta-feira, os membros da CPI mantém visitas em Brasília para reforçar a investigação nas contas da Enersul. A reunião será às 15h na Advocacia Geral da União (AGU). Amanhã, a partir das 18h, a CPI da Enersul realiza a segunda audiência pública na Câmara Municipal de Nova Andradina. Na terça-feira, às 14h, o debate será no Plenário Júlio Maia do Palácio Guaicurus, sede do legislativo estadual.
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