Uruguai e Peru fazem nesta terça-feira, em Mérida, às 18h05 (horário de Mato Grosso do Sul), o jogo de abertura da 42ª Copa América, e embora estejam ofuscados pela festa de abertura, que ficará para o jogo seguinte, entre Venezuela e Bolívia, entram em campo com o objetivo de vencer para ficar perto da classificação para as quartas-de-final.
Os dois primeiros de cada grupo, mais os dois melhores terceiros colocados. Ou seja, o vencedor da partida ficará muito perto da classificação. E o técnico peruano, Julio César Uribe, não é nada modesto. "Se há um jogo para se vencer, no papel, é este aqui", disse. "Temos jogadores de alto nível, e se conseguir encontrar um ponto de equilíbrio, podemos ambicionar o título."
O experiente zagueiro Acasiete, no entanto, prefere falar menos. "Pensamos em vencer esse jogo, é para isso que viemos à Venezuela, mas o Uruguai tem grandes jogadores e precisamos ter atenção", alertou.
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O técnico Oscar Tabárez, do Uruguai, ganhou um problema de última hora: o meia Recoba, grande estrela da equipe, sofreu uma contratura muscular no treino de domingo e está vetado - Estaoyanoff entra em seu lugar, e o jogador da Inter de Milão corre inclusive o risco de ser cortado do torneio. "Sem menosprezar ninguém, mas estamos aqui para ganhar a Copa", afirmou o treinador, também esquecendo a modéstia.
O experiente goleiro Carini diz que o grupo chega à Copa América bastante competitivo e "faminto pelo título" - o Uruguai não vence a competição desde 1995, quando jogou em casa pela última vez. "A oportunidade é grande, mas não queremos esbanjar confiança, vamos com calma", completou.
Estadão
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