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Brasil

Vander pede mais empenho na geração de emprego e renda

8 Dez 2004 - 07h46

"O desenvolvimento a que aspiramos tende a ser, obrigatoriamente, traduzido como progresso coletivo, prosperidade e satisfação humanas, oportunidades democratizadas. Ou não será o desenvolvimento que queremos e pelo qual estamos lutando". A afirmação, do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), pontuou o pronunciamento que fez na tarde desta Terça-feira, 7, no grande expediente da Câmara dos Deputados, quando defendeu o fortalecimento e a ampliação das políticas de inclusão social com ênfase na geração de emprego e renda.

Vander abriu sua fala fazendo referência à classificação do Programa de Prevenção e Combate à Violência Contra a Mulher em Mato Grosso do Sul para concorrer ao Prêmio Gestão Pública e Cidadania, das fundações Getúlio Vargas e Ford. Segundo o parlamentar, o governo sulmatogrossense deu um bom exemplo de política social ao incluir no programa de defesa da mulher medidas de qualificação e estímulo à geração de renda e emprego. "A idéia, que se tornou bem-sucedida e modelar para o país, era efetivamente dotar o estado de uma política pública que fosse capaz de promover, alimentar e provocar a inserção da mulher num cenário de igualdade e respeito, mas fundamentalmente de promoção humana e de acesso a condições dignas de vida, sobretudo saúde e geração de renda", enfatizou.

O deputado petista assinalou que um dos principais desafios do país é criar oportunidades para todos, essencialmente por meio da geração de empregos e do combate à miséria. Disse que respeita e com sidera a emergência do Fome Zero, mas torce para que o programa, em breve, seja desnecessário. "Para chegar a esse dia, importa agora, de imediato, fortalecer e intensificar o entendimento entre as forças vivas e legítimas do país no sentido de potencializar a capacidade nacional de inserção social e econômica", sugeriu Vander, antes de salientar que o Brasil vive um dos momentos mais propícios para conquistar esse objetivo.

"Não falo montado na empolgação do crescimento espetacular do PIB ou nos índices promissores de crescimento do emprego formal. Falo, especialmente, por conta da redescoberta brasileira como nação vocacionada para a liderança continental e de peso específico e maiúsculo, pronto a ser plenamente reconhecido na geografia econômica e comercial do planeta", argumentou. Vander acrescentou ainda que Mato Grosso do Sul está contribuindo com o esforço nacional para erradicar a fome e democratizar as oportunidades, por meio dos programas de inclusão social do governo de Zeca do PT e dos investimentos que estão criando um novo cenário econômico, como a materialização dos pólos minerosiderúrgico e gásquímico. (Assessoria de Imprensa/Edson Moraes)

Eis a íntegra do pronunciamento:

Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, permitam-me registrar que o Programa Estadual de Prevenção e Combate à Violência Contra a Mulher, desenvolvido pelo governo popular de Mato Grosso do Sul, está entre os 20 finalistas do Prêmio Gestão Pública e Cidadania, criado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Fundação Ford, com apoio do BNDES. Foram formalizadas inscrições de 1.195 programas em todo o país e apenas 20 selecionados para a premiação, cuja solenidade transcorrerá na próxima quarta-feira, dia 8, na sede do BNDES.

Valho-me desse registro para assinalar dois aspectos. Um, de âmbito regional, que reflete uma das marcas consolidadas do governo popular, a inclusão social, com ênfase no respeito às diversidades e às diferenças. Mas, num plano mais amplo, o Programa de Prevenção à Violência Contra a Mulher de Mato Grosso do Sul é uma peça da grande engrenagem da cidadania que a Nação persegue, e que hoje aponta, entre seus principais anseios, o combate à fome e ao desemprego.

Quando o governo estadual criou, em 1999, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher, já acenava com uma ação muito mais abrangente e profunda que prevenir contra a violência e discriminação. A idéia, que se tornou bem-sucedida e modelar para o país, era efetivamente dotar o estado de uma política pública que fosse capaz de promover, alimentar e provocar a inserção da mulher num cenário de igualdade e respeito, mas fundamentalmente de promoção humana e de acesso a condições dignas de vida, sobretudo saúde e geração de renda.

Foi com essa concepção que a Coordenadoria da Mulher de nosso estado, conduzido por um grupo valoroso de militantes e profissionais lideradas por dona Gilda Gomes dos Santos, implantou seus programas e serviu de espelho para outras unidades da Federação. Uma das características mais significativas desse processo tem sido o foco dos programas na capacitação das mulheres para a geração de renda.

Em resumo: a inclusão, na ótica do governo popular, não se restringe ao socorro e à orientação, à proteção e ao abrigo, mas à indução à independência das pessoas, o estímulo à sua capacitação, enfim, à libertação individual e coletiva de cada um e cada uma que historiamente sempre dependeram do poder público. Assim, programas como esse precisam se multiplicar por esses brasis afora.

Senhor presidente, senhoras e senhores deputados

Um dos maiores desafios do nosso país no século 21 é criar oportunidades para todos os seus milhões de habitantes em idade economicamente ativa. E oportunidade hoje significa, principalmente, comida e trabalho. Pela magnífica proporção da miséria no país, retratada por mortes e doenças em massa e pela violência urbana e rural em quase todas as regiões do país, o Fome Zero tornou-se um desafio imperativo e emergencial. Mas queremos que seja um programa circunstancial, desnecessário num futuro próximo, quando o trabalho e o salário estiverem suprindo as necessidades essenciais dos brasileiros .

Para chegar a esse dia, importa agora, de imediato, fortalecer e intensificar o entendimento entre as forças vivas e legítimas do país no sentido de potencializar a capacidade nacional de inserção social e econômica. Vivemos talvez um dos momentos mais propícios ao deslanche da nossa economia nos últimos 50 anos.

Não falo montado na empolgação do crescimento espetacular do PIB ou nos índices promissores de crescimento do emprego formal. Falo, especialmente, por conta da redescoberta brasileira como nação vocacionada para a liderança continental e de peso específico e maiúsculo, pronto a ser plenamente reconhecido na geografia econômica e comercial do planeta.

A viagem do presidente Lula à China demonstrou que estamos no limiar de um novo tempo. Não-apenas pelo presidente Lula, que tem sido o grande interlocutor e líder desse processo, mas pela diversa e numerosa comitiva que o acompanhou e testemunhou a imensa possibilidade brasileira para participar de um ciclo de expansão comercial sem precedentes em sua história. A minha confiança e meu otimismo não esvaziam, contudo, a convicção no desenvolvimento sustentado, no controle social, na soberania nacional e na afirmação ética.

O desenvolvimento a que aspiramos tende a ser, obrigatoriamente, traduzido como progresso coletivo, prosperidade e satisfação humanas, oportunidades democratizadas. Ou não será o desenvolvimento que queremos e pelo qual estamos lutando.

Nosso estado quer e já está contribuindo com esse destino. Nossos níveis de absorção de mão-de-obra vêm subindo ano a ano e só não são maiores porque ainda carecemos de maior vigor nas políticas locais de qualificação. É questão de tempo. E um tempo bem estreito, porque as coisas começaram a andar com mais velocidade.

Exemplo desse impulso foi dado há poucos dias, quando a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussif, confirmou ao nosso governador Zeca do PT a determinação governamental do Planalto de endossar e incentivar a tão sonhada implantação dos pólos minerosiderúrgico e gásquímico, em Corumbá, na fronteira com a Bolívia. Um dos primeiros investimentos, o projeto de siderurgia, está orçado em torno de Um bilhão de dólares.

Entretanto, volto a dizer que um ou dez bilhões de dólares nada representam para o novo Brasil se não forem investimentos na prosperidade coletiva, na afirmação da dignidade da pessoa, na preservação da natureza e meio ambiente, na educação, na melhoria da qualidade de vida de todas as comunidades".

 

 

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