Levantamento divulgado pelo Portal G1 na manhã de hoje (22), aponta dados preocupantes em relação ao sistema prisional dos Estados brasileiros e do Brasil como um todo. Aqui em Mato Grosso do Sul, são 9,6% de presos por agentes penitenciários, em números mais concretos, significa que há mais presos (15.811) que agentes (1.640).
Outro problema é a superlotação. A capacidade que é de 7.641 vagas, tem 15.811 presos, ou seja, mais do que o dobro, que representa 106,9%.
A nível de Brasil, atualmente são 686.594 presos, para 97.152 agentes penitenciários, um aumento de 7,1%. A superlotação está com 68,6% presos, ou seja, ao todo são 686.594 para 404.309 vagas.
2017 eram 668.182 presos para 394.835 vagas.
Provisórios
Em relação aos presos que aguardam julgamento, a redução foi de 37,1% (247.748) para 34,4% (236.058).
Dourados
De acordo com a Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Penitenciária Estadual de Dourados, tinha em janeiro do ano passado, 2.400 presos, sendo que 800 pertencem a facções criminosas.
Na época o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Osmar Martins Blanco, apontou um "temor constante de ocorrer algum confronto no local". Blanco explicou que os presos faccionados ficam em um raio específico da PED e que há certa "disputa".
"É um problema sério que temos na PED, que tem os raios que são faccionados e outros que não são e esses podem entrar em conflito", disse.
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