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CONFLITO POR TERRAS

Produtores rurais contratam seguranças e garantem que não batem em retirada

26 Nov 2013 - 15h25Por ASSESSORIA

“Se os indígenas tentarem invadir novas propriedades rurais, resistiremos. Não arredaremos um pé para trás”, esse foi o recado do presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul – Acrissul, Francisco Maia, hoje na tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande, onde foi convidado para falar sobre “Paz no Campo”, a pedido da vereadora Juliana Zorzo (PSC).

Depois de usar a tribuna legislativa por 10 minutos e entrar em confronto de idéias com o ex-governador  e vereador Zeca do PT, Francisco Maia falou com os jornalistas a respeito do “Grupo de Resistência” que os fazendeiros estão armando no Estado, para evitar novas invasões de propriedades rurais. Segundo ele, não se trata de “milícia” como tem sido ventilado na mídia por alguns críticos. “Mas é sim um grupo que vai defender o direito à propriedade”.

Francisco Maia explicou que além de contratar empresas de segurança, os fazendeiros estão unidos para engrossar essa força de resistência nas propriedades que os índios planejarem invadir. Ele explicou também que os recursos que serão levantados com o leilão de gado no dia 7 de dezembro, será para a formação de caixa para investir nessa luta contra os indígenas.  “Os recursos financeiros serão utilizados também para mobilização política dos proprietários rurais”, afirmou.

O presidente da Acrissul informou também, da tribuna da Câmara, que os indígenas estão planejando novas invasões de propriedades rurais a partir do dia 30 de novembro, prazo que deram para o governo federal resolver de vez o problema. “Não vamos permitir novas invasões, vamos resistir”, advertiu Maia que se esquivou de responder se essa segurança será armada. Limitou-se a dizer: “... existem empresas de segurança. Elas serão contratadas para nos ajudar nesse trabalho”.

O vereador Zeca do PT, que tem usado o plenário do legislativo nos últimos dias para criticar o movimento de defesa dos fazendeiros, perguntou ao presidente da Acrissul o por que dos produtores rurais não cobrarem o governador André Puccinelli a segurança do campo. Lembrou inclusive que se fosse em seu governo, os fazendeiros estariam fazendo passeata pelas ruas de Campo Grande em crítica à sua administração. Ele questionou por que não fazem isso agora e perguntou: “Por acaso os fazendeiros têm medo do governador Puccinelli?”. Maia respondeu que essa questão de conflito com os indígenas compete ao governo federal agir e não ao Estado.

Juliana Zorzo, Paulo Pedra, Carlão e Chiquinho Telles foram alguns dos vereadores que saíram em defesa do direito à propriedade. Eles se solidarizaram com os produtores rurais que estão inseguros para continuar esse “sacerdócio” de produzir alimentos (grãos e carne) para o consumo no Brasil e no mundo.  Pedra denunciou que existem ONG incitando os indígenas a irem para o confronto, para que o Brasil não se destaque, como vem ocorrendo, na produção de alimentos para o mundo.  “Grupos estrangeiros têm interesse em promover a desordem, a guerra, no Brasil, para desestabilizar nossa economia”, afirmou o parlamentar.

A Funai e a igreja também receberam duras críticas na manhã desta terça-feira na Câmara. Francisco Maia enalteceu a posição do arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, que vai entregar carta ao governo federal, pedindo celeridade na busca de solução para o conflito de terras entre indígenas e produtores rurais em Mato Grosso do Sul.  Alguns parlamentares disseram que essa posição deveria ter sido tomada há muito tempo.

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