Nesta sexta-feira (29), técnicos administrativos em educação da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e lotados no HU (Hospital Universitário) iniciarão uma greve por melhores condições de trabalho. O movimento deve ser aderido por grande parte dos trabalhadores da unidade e segue ato de mobilização que acontece a nível nacional.
No HU,apenas parte dos servidores deve participar da mobilização, mantendo 30% dos trabalhadores no local por lei.
A representante do Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Instituições Federais) de Dourados e coordenadora de comunicação da UFGD, Stella Adriana Zanchett, explica que as negociações do governo federal junto aos profissionais não tem avançado e isso os levou a decisão.
De acordo com ela, a situação é insustentável e as reivindicações da classe são várias.
“Dentre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 27.3%, cálculo feito pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatíticas e Estudos Socioeconômicos) baseado nos últimos cinco anos, o reposicionamento dos aposentados e pensionistas na categoria, jornada de trabalho de 30 horas semanais, piso mínimo de três salários mínimos para os iniciantes na carreira e ainda temos uma lista com mais requerimentos dentro de nossos direitos”, pontuou.
As ações que irão ocorrer durante o movimento serão definidas pela categoria na manhã desta quarta-feira (27). De acordo com Stella, haverá manifestações na área central para informar a população sobre as pautas.
“Devemos ter duas atividades semanais para mostrar a nossa luta a sociedade, além de reuniões sindicais para fortalecer nosso objetivo”, declarou.
A greve deve ser extensa, conforme afirmou a representante, o que se dá devido a falta de posicionamento do governo nos últimos meses sobre as reivindicações, fator que a classe acredita que perdure.
“Tem sido negativas em cima de negativas a nós profissionais e temos sido prejudicados. Com isso vamos continuar pressionando, mas, estamos preparados para cessar as atividades por um longo período”, ressaltou.
No mês passado, a categoria já havia realizado uma paralisação por três dias com reuniões em frente a reitoria da UFGD pelas mesmas reivindicações. No ano passado houve a ameaça de greve que acabou por não acontecer.
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