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ECONOMIA

Brasil virou um supermercado cheio de empresas em promoção

5 Mai 2016 - 08h29

Além da venda de ativos e consequente deterioração dos preços praticados no mercado, os números apresentados deixaram claro o esforço das empresas em se manterem competitivas.

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“Cerca de 40% do que as companhias geram de ebtida são hoje consumidas por juros”, afirma Ricardo Carvalho, diretor sênior do Grupo Global de Finanças Corporativas da Fitch Ratings.

O consumo de juros ainda deve ser ainda maior, prevê Carvalho, já que a maioria dos negócios teve de refinanciar suas dívidas a juros ainda maiores.

Com isso, a agência não espera grandes alterações em fluxos de caixas das corporações do país e acredita que a maioria deve atingir olimite de potencial de crescimento ainda neste ano.

“O legado da crise é um recorde de rebaixamento das companhias, que deve continuar porque a maioria está com perspectiva negativa para o futuro”, diz Carvalho.

Impeachment resolve?

De acordo com o diretor sênior do Fitch, a decisão de um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff por si só não resolveria a situação.

A melhora só seria possível com a aprovação de reformas e retorno de crescimento para cima de 2% do PIB, o que deve levar tempo.

“Para 2017, a bola de cristal está ainda mais turva”, afirmou ele. “Talvez até o final do ano tenhamos como retomar crescimento em linha de crédito e mercado de capitais”.

Entre os setores cobertos pela agência, todos contam com preocupações em relação a fluxo de caixa e venda de ativos como forma de alavancagem.

Desafios setoriais

De acordo com Mauro Storino, diretor sênior da área de óleo e gás, a Petrobras segue como uma empresa de estrutura de capital alavancada, quando analisada de forma individual.

“Mas essa deformidade nos preços dos ativos é uma grande preocupação, já que a alavancagem da companhia está baseada nisso”, afirmou ele. 

No setor de construção pesada, bastante afetado pelas investigações da Operação Lava Jato, a assinatura de acordos de leniência, como fez Andrade Gutierrez (acordo de R$ 1 bilhão) e Camargo Corrêa (R$ 700 milhões), são essenciais, mas não suficientes.

“Os acordos não mudam a percepção do mercado de que os desafios do setor são bem maiores”, afirmou Alexandre Garcia, analista sênior de construção pesada.

Os desafios econômicos estão tanto com os contratos internacionais com países em crise, como Angola e Venezuela, como com o consumo de blacklog para projetos no Brasil.

No varejo, um setor muito calcado em consumo e crédito, áreas de eletrônicos e vestuário sofrem bem mais que a de farmácia e alimentos.

A perspectiva não é de melhora rápida, mas o fato é que as varejistas estão conseguindo proteger seus caixas com ações de cortes de custos e investimentos menores.

“Os atacadistas também têm margem menor e são menos flexíveis, por isso o caixa estará mais pressionado neste período de crise”, afirma Gisele Paolino, diretora de varejo na Fitch.

Em construção residencial, o destaque positivo entre as empresas cobertas pela agência ficou para MRV e Cyrela.

Ao contrário das concorrentes, as duas estão bem preparadas para mitigar o risco tem uma menor geração de caixa operacional nestes tempos em que distratos fazem parte do negócio.

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