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Dólar bate R$ 2,40 pela 1ª vez desde agosto e reduz alta; Bolsa cai

2 Jan 2014 - 16h00Por Folha

Na primeira sessão de negócios de 2014, o dólar sobe nesta quinta-feira (2), dia de poucos negócios e marcado por uma aversão ao risco generalizada nos mercados internacionais.

A moeda americana à vista, referência no mercado financeiro, chegou a bater R$ 2,408 pela manhã, o maior preço desde 22 de agosto, quando o dólar fechou em R$ 2,429, mas reduziu o ritmo de alta e passou a rondar os R$ 2,40.

Às 16h09, o dólar à vista subia 1,31%, para R$ 2,393. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, tinha alta de 1,44%, a R$ 2,391.

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, o baixo número de negócios no mercado cambial aumenta a volatilidade em torno da moeda.

"Esses dois dias (quinta e sexta-feira) são dias de negócios reduzidos por estarem entre o feriado de Ano-Novo e o final de semana. Muitos investidores ainda estão viajando. Então qualquer compra –uma importação, por exemplo– ou qualquer venda –atividade regular de uma multinacional– que não causariam danos em um dia comum dão uma impressão distorcida em um dia de poucos negócios", diz.

Além disso, nesta quinta-feira começou a vigorar o novo modelo de atuação do BC no mercado cambial. Seguindo os novos moldes de seu programa de leilões diários, o BC ofereceu 4.000 contratos de swap cambial –que equivalem a uma venda futura de dólares– com vencimento em 2 de maio por US$ 199 milhões. Com isso, a quantidade de dólares no mercado diminui.

No ano passado, o BC oferecia 10 mil contratos por dia nas ofertas de swap cambial tradicional de segunda a quinta-feira, e realizava também leilões às sextas-feiras de dólares com compromisso de recompra. Mas, depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anunciou o corte dos estímulos que dá à economia dos Estados Unidos, o BC decidiu reduzir a oferta de dólares em suas intervenções diárias.

A interpretação foi de que a redução dos estímulos nos EUA –de US$ 85 bilhões mensais para US$ 75 bilhões– será progressiva e que os juros daquele país não deverão subir até 2015, o que diminui o risco de uma disparada do dólar no Brasil em razão de uma eventual fuga de capitais para os EUA, na esteira da recuperação da economia americana, justificando a medida do BC brasileiro.

Dados negativos da China também pressionam em alta a moeda americana nesta quinta-feira.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) –que mede a atividade industrial chinesa– divulgado pelo governo caiu de 51,4 em novembro para 51 no mês passado, o que aponta para uma desaceleração da segunda maior economia do mundo no último trimestre de 2013.

A desaceleração também foi apontada pela pesquisa do HSBC/Markit, cujo PMI caiu para mínima de três meses, de 50,8 em novembro para 50,5 em dezembro. A leitura desta quinta-feira ficou inalterada ante o dado preliminar divulgado no mês passado.

"Sempre que tem dado ruim da China mexe com o mercado, pois aumenta a fuga dos investidores de ativos de risco de países emergentes. O investidor está mais cauteloso", afirma.

BOLSA

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, aprofundou sua queda na tarde desta quinta-feira e, às 16h09, caía 2,10%, aos 50.423 pontos.

A Bolsa reage ao mau humor internacional provocado pelos dados ruins da China, afirma Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora. "Os indicadores de atividade industrial vieram fracos, trazendo preocupações em relação ao 'pouso suave' chinês", diz. Ele lembra que o volume financeiro na Bolsa está abaixo do negociado em dias normais.

De acordo com Ricardo Nogueira, superintendente de operações da corretora Souza Barros, os investidores também aproveitam o dia para embolsar parte dos lucros de segunda-feira, quando o Ibovespa subiu 0,46%.

"Hoje e amanhã vão ser dias fracos em termos de volume e de expressão das cotações. Muitos investidores estão aproveitando para ajustar suas carteiras, aproveitando a agenda fraca da semana", afirma.

As ações da mineradora Vale, que representam 11,53% do Ibovespa, registram forte queda nesta quinta-feira. Os papéis preferenciais da empresa -mais negociados- caíam 2,62%, a R$ 31,87. Já os ordinários -com direito a voto- tinham baixa de 2,46%, a R$ 34,83.

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