(Foto:Umberto-Zum)Antônio Barbosa da Silva, de 43 anos, acusado de ter assassinado brutalmente a professora Gisyeli Arruda dos Santos, de 36 anos, conhecida como “Gisa”, no dia 07 de fevereiro deste ano em Naviraí, foi indiciado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, onde, se condenado pode pegar a pena máxima de 30 anos de prisão.
Segundo a delegada da DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher) de Naviraí, Sayara Quinteiro Martins Baetz, que é responsável pelo caso, desde o dia em que aconteceu o assassinato ela e sua equipe de policiais começaram a trabalhar no caso. “Foram seis meses de investigações realizando diligencias para localizar o paradeiro do assassino e descobrimos que ele tinha fugido para o Paraguai, porém era só questão de tempo para realizar sua prisão” disse a delegada.
Além do mandado de prisão expedido pela Justiça de Naviraí, pelo assassinato da professora, Antonio tinha outro mandado de prisão expedito pela Justiça da cidade de Glória de Dourados, onde ele também é acusado de crime de violência doméstica contra uma mulher com quem ele convivia naquela cidade. Ele teria ameaçado a mulher de morte e após ela denunciá-lo Antonio fugiu da cidade, vindo para Naviraí, onde ele conheceu Gisyeli e passou a ter um caso amoroso com ela, até assassiná-la brutalmente com vários golpes de facada, sendo que um dos golpes quase a degolou.
Durante o tempo em que Antonio ficou foragido no Paraguai a delegada Sayara juntamente com sua equipe trabalhou para apurar detalhadamente a autoria do crime, levantando provas para anexar no inquérito policial. “Ouvimos várias testemunhas, a equipe técnica de peritos criminais realizou um levantamento no local do crime fazendo uma dinâmica de como tudo aconteceu e após ser preso e trazido aqui para a delegacia Antônio foi interrogado e confessou com toda a frieza o crime, alegando que teria assassinado Gisyeli por ciúmes” disse a delegada.
Diante de tantas evidências a delegada representou pela prisão preventiva de Antonio para garantia da ordem pública e para aplicação da lei penal, sendo o pedido acatado pelo Poder Judiciário local. Após sua captura e tendo confessado a prática do crime Antonio fora indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, e contra a mulher por razões da condição do sexo feminino.
Antonio encontra-se recolhido no Presídio de Naviraí, onde, se condenado em Jure Popular, pode pagar a pena máxima de 30 anos de reclusão.
A PRISÃO
Escondido no Paraguai, Antonio foi preso na tarde de quarta-feira (20), durante uma abordagem dos agentes da Seção de Investigação de Delitos da Policia Nacional da cidade de Pedro Juan Caballero, na altura da colônia Lorito Picada no departamento de Amambay na fronteira com Ponta Porã.
Ao ser abordado, Antonio que não estava portando seus documentos pessoais, foi encaminhado até sede de investigações, onde os agentes da policia paraguaia, coordenado pelo subcomissário Oscar Acuña, em contato com os agentes da Policia Civil, constataram que ele era procurado pela Justiça brasileira, acusado pelo crime de homicídio contra a professora Gisyeli.
Por estar vivendo irregularmente no Paraguai, o juiz paraguaio Ismael Vera Ortiz, determinou a expulsão de Antonio, e realizou a entrega dele a Polícia Federal de Ponta Porã no final da tarde de quinta-feira, que após realizar os tramites legais para seu reingresso no país o repassou para os policiais da DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher) de Naviraí, que já o esperavam e deram cumprimento aos dois mandados de prisão existentes contra ele.
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